Apesar do aparente alto valor da Dívida Pública, duas prefeituras foram questionadas e apontaram que as a saúde financeira está em dia. "A maior parte desse total apontado foi investido em Suzano por meio de dois programas federais, o Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros (PNAFM) e o Programa de Modernização de Administração Tributária (PMAT) e por meio da agência Desenvolve SP", informou a Prefeitura de Suzano.
A administração municipal suzanense ainda explicou que os investimentos dos dois programa federais, com operação de crédito da Caixa Econômica Federal, foram para melhoria de sistemas tributários e infraestruturas da administração municipal. Já os valores financiados pela Desenvolve SP foram utilizados para obras de infraestrutura, como a conclusão da Arena Suzano.
Por fim, o Executivo destacou que, para reduzir a dívida, a atual gestão vem pagando as parcelas rigorosamente em dia, o que gerou o reconhecimento de Suzano como "município bom pagador" pelas instituições financeiras.
Já a Prefeitura de Mogi das Cruzes informou que é "impossível para qualquer município realizar grandes obras somente com recursos próprios. Por esse motivo, é necessário buscar recursos externos. O aumento do valor da Dívida Consolidada, de 2017 para 2018, é devido ao início do pagamento dos financiamentos obtidos para grandes investimentos, como a avenida das Orquídeas, Complexo Viário de túneis e Esgotamento Sanitário do Botujuru e parte de Cezar de Souza, por exemplo".
Ainda segundo a prefeitura, "a Dívida Consolidada de fechou 2018 em 22,3% da Receita Corrente Líquida, bem abaixo do limite definido por Resolução do Senado Federal, que é de 120%. Portanto, não há problema a ser resolvido. A situação está sob controle e as contas, rigorosamente em dia", finalizou a administração municipal.