Para celebrar o Dia dos Professores, o Grupo Mogi News selecionou as histórias de três profissionais da Educação que têm, em comum, a dedicação ao ensino e o eterno sonho de criar um futuro melhor. Eles tiveram muitas dificuldades para iniciar a carreira, mas jamais desistiram.
A inspiração para a professora Joyce Aparecida Camargo de Oliveira seguir a carreira de educadora surgiu dentro de casa, observando a dedicação da mãe. Além isso, a vontade de mudar a sociedade por meio da Educação fez com que seus sonhos se tornassem realidade, quando, em 2001, ela se graduou em Letras. Atualmente, ela possui pós-graduação em Educação Musical, Letramento e Psicopedagogia.
Em 2002, Joyce iniciou carreira na Prefeitura de Biritiba Mirim, onde permaneceu até 2014. No mesmo período, mas em 2013, ingressou na Prefeitura de Mogi das Cruzes, onde trabalha atualmente. “Nesses quase 18 anos no exercício do Magistério, sempre trabalhei com as séries iniciais. Minha grande paixão é pela alfabetização, mas também já trabalhei com jovens e adultos em Biritiba e foi uma experiência maravilhosa”, contou.
Nas salas de aula, a professora tenta aliar duas paixões: a alfabetização e a música. No início deste ano, Joyce recebeu uma homenagem do Executivo mogiano por ter ficado entre os 50 finalistas do Prêmio Educador Nota 10, uma das mais importantes premiações da Educação Brasileira, promovida em parceria pela Abril, Globo e Fundação Roberto Marinho.
Protagonismo juvenil
Aos 60 anos, o professor Sérgio Arlow atua na Escola Estadual Professor Mario Manoel Dantas de Aquino, em Ferraz de Vasconcelos, com projetos para incentivar o protagonismo jovem, com a produção de um jornal e um programa de entrevistas. “Trabalho nesta sala de leitura, temos três projetos de comunicação e esse é o meu objetivo: incentivar os jovens. Muitos mudaram até o comportamento para poderem participar dos projetos, é algo realmente inspirador”, disse o professor.
Em 1982, quando Arlow tinha 18 anos, ele foi eleito vereador em Ferraz. Mesmo assim, ele escolheu fazer algo a mais na vida dos jovens tornando-se professor. “Vi que podia colaborar muito mais na educação fundamental e média e decidi seguir a vida acadêmica. Os alunos têm interesse em participar do projeto e isso cria um resgate de vidas”, avaliou.
Amor pela fotografia
Desde a infância, a professora aposentada Elisa Villas Boas, de 58 anos, é apaixonada pela fotografia. Histórias que sua mãe conta à família revelam esse amor. “Minha mãe adora contar para todo mundo que eu ganhei minha primeira câmera aos dez anos e ficava tirando foto de todo mundo. Eu realmente gosto e depois que parei de lecionar tive mais tempo para me dedicar a outra coisa que eu realmente gosto”, lembrou.
Atualmente, Elisa tem um estúdio fotográfico em Biritiba Mirim. Após 30 anos atuando como professora, ela garante que sente saudade do convívio com os alunos. Mesmo assim, sempre acaba encontrando muitos estudantes em festas que fotografa. Incentivadora da Educação, ela sempre apoiou o estudo dos filhos. “Eles fizeram mestrado e doutorado e eu incentivo muito, porque acho importante a carreira acadêmica, mas a fotografia me dá essa parte que não tenho”, concluiu.