O professor, historiador e ex-secretário de Cultura de Mogi das Cruzes, Jurandyr Ferraz de Campos, de 83 anos, morreu ontem em decorrência de fibrose pulmonar e pneumonia, após ter ficado dez dias internado no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo.
Natural de Caçapava, o professor Jurandyr, como era conhecido, atuou como secretário entre os anos de 2000 e 2004 e recebeu o título de Cidadão Mogiano em agosto passado, projeto de autoria dos vereadores Pedro Komura (PSDB) e Edson Santos (PSD).
Campos era membro fundador da Academia Mogicruzense de História, Artes e Letras (AMHAL) que lamentou por meio de nota a morte. Historiador apaixonado pela Festa do Divino Espírito Santo, o professor Jurandyr era casado com Marlene Pinto de Campos, e pai de Áurea Cristina, Marcos Eduardo e Marcela Regina.
O prefeito de Mogi, Marcus Melo (PSDB), disse que recebeu a notícia da morte do professor com enorme pesar. "Foi notório secretário de Cultura, além de historiador, contribuindo para a preservação da memória da nossa cidade. É um verdadeiro ícone mogiano que nos deixa", ressaltou o chefe do Executivo.
Também lamentando a morte do professor, os vereadores Komura e Edson Santos - que disseram à reportagem ter trabalhado com o historiador em uma agência bancária - que essa morte representa a perda de um pedaço da memoria de Mogi.
O atual secretário de Cultura, Mateus Sartori, destacou que o professor é um dos homens mais íntegros que pôde conhecer. "Tem o devido reconhecimento pela obra que construiu, e a ele agradeço pelas inúmeras conversas que tivemos para entender um pouco sobre a gestão pública".
A família do professor fará uma breve cerimônia de despedida hoje, na Ordem Terceira do Carmo, em Mogi, das 9h30 às 11 horas. Em respeito a um pedido feito por ele, não haverá velório. O corpo será cremado em São Paulo.
*Texto supervisionado pelo editor.