Como nesta semana se comemorou o Dia do Professor, vale a pena repensar a situação do Brasil. Ao abordar este tema estamos nos referindo mais a perspectiva escolar. Em outras instituições, como nas comunidades, igrejas, organizações da sociedade civil, famílias, movimentos sociais, políticos, enfim, nas associações dos mais variados tipos, também se podem educar e estimular a consciência para a cidadania.
A constituição federal da República diz que todos são iguais perante a lei. Mas, destaque-se que é somente perante a lei. A igualdade que se prega constitucionalmente não é igualdade real, mas jurídica, ou seja, tão somente perante a lei. Para que houvesse igualdade real, seria necessário implantar definitivamente o comunismo que, aliás, não deu certo nem em Cuba, nem na China ou na antiga União Soviética.
Educar para que? O que se pode entender por cidadania? "Cidadão" no passado "era sinônimo de membro respeitável" ou com poderes ou prerrogativas especiais dentro da comunidade com possibilidades de participação e direito político, tendo influência, vez e voto (conforme prega a Anistia Internacional) em publicação que se denomina "Educando para a Cidadania".
Hoje, o entendimento do termo cidadão expandiu-se. Pode-se entender como sendo todo membro da comunidade humana, com direitos e deveres pessoais universais, indisponíveis, inalienáveis, naturais, transculturais, trans-históricos e transgeográficos (conforme o dizer de Ricardo Balestreri). A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 afirma: "Cidadão é o sujeito da história, de sua própria história e, com outros cidadãos, da história da sua comunidade, de sua cidade, de sua nação e de seu mundo".
O respeito à Pátria educa e traz grandes benefícios para a sociedade. Vamos lá, povo, autoridades, professores, diretores de escolas, educadores de maneira geral, Ame a sua Pátria como a si mesmo e jamais verás um país tão maravilhoso como este.