Ainda sem definição para futuros desdobramentos do caso, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) afirmou que ainda não recebeu o relatório da Fundação Casa de Ferraz informando quais exigências feitas à época foram atendidas, o que poderia reabrir a unidade, que segue fechada deste abril deste ano, quando 103 internos foram transferidos do local, devido a uma contaminação de solo constatada pela companhia.
“Em 27 de junho, a Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos solicitou a prorrogação de prazo, por 180 dias, para atendimento das exigências técnicas, que implicam na implantação de novos poços de monitoramento. Em função do local estar desocupado a Cetesb concedeu a prorrogação solicitada pela entidade”, destacou a Cetesb, apontando que atualmente, em curso, está a investigação da área e medidas de remediação.
À época, a Cetesb já havia orientado os responsáveis pelas novas análises sobre as medidas preventivas que deveriam ser adotadas e recomendou, ainda, estudos complementares na área interna para uma melhor avaliação da situação.
Transferência
Durante a transferência dos internos, no primeiro semestre deste ano, os menores foram separados em diferentes unidades de São Paulo. Familiares dos jovens se concentraram semanas depois da transferência em frente ao Fórum de Suzano para organizar um protesto pelos maus-tratos que os adolescentes estariam sofrendo em outras unidades, sendo que a Fundação Casa comunicou que as reclamações das mães que tiveram os filhos transferidos estão sendo investigadas pela Corregedoria Geral da Fundação Casa. Já os funcionários puderam escolher a unidade para a qual gostariam de ser remanejados.
Contatada, a Fundação Casa ainda não se manifestou, e deve se posicionar ainda hoje.