Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) de Mogi das Cruzes aderiram parcialmente à paralisação realizada ontem. O motivo da parada dos colaboradores é a contrariedade sobre a proposta de privatização dos serviços oferecidos pela rede. O Sindicato dos Correios, no entanto, não informou a quantidade de funcionários que aderiu ao movimento.
Durante a manhã de ontem, alguns grevistas se reuniram em frente à agência localizada na avenida Francisco Ferreira Lopes em um ato pacífico. Também estava presente o dirigente sindical do município, Narton Gerônimo da Silva, que afirmou que 70% dos funcionários participaram. "A tendência é que a partir de amanhã mais pessoas entrem em greve, já que hoje muitas chegaram tarde no trabalho e não estavam sabendo da paralisação", justificou o dirigente.
Já na agência dos Correios localizada na rua Campos Sales, em Suzano, nenhum funcionário participou da greve, de acordo com informações apuradas pela reportagem no local, que também visitou o Centro de Distribuição do município, mas as informações sobre a adesão à greve não foram transmitidas pelos funcionários presentes.
Em Poá, na rua Nove de Julho, os colaboradores também não participaram da paralisação, de acordo com funcionários da unidade. A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correiros (Findect) afirmou, ao contrário, em nota, que considerou esta uma das maiores e mais fortes greves que a categoria já realizou.
"A diretoria da Findect parabeniza todos os trabalhadores da categoria, que atenderam ao chamado dos Sindicatos, deflagraram a greve e fizeram dela, nesse 11 de setembro, uma das maiores e mais fortes que a categoria já realizou", escreveu a diretoria.
Na próxima terça-feira, segundo informações da entidade, será realizada uma assembleia no CMTC Clube, às 19 horas, na avenida Cruzeiro do Sul, em São Paulo, para decidir os próximos passos do movimento.
* Texto supervisionado pelo editor.