Em 2022, os mogianos poderão desfrutar de um novo centro comercial, que será construído na avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, a Avenida dos Bancos, no centro da cidade. A HBR Realty Empreendimentos Imobiliários S.A. deve iniciar em fevereiro do próximo ano as obras do Patteo Urupema, empreendimento que terá sete pavimentos, com 80 lojas, quatro salas de cinema, 21 quiosques e três pisos de estacionamento coberto. As informações foram divulgadas ontem pela empresa, em evento realizado no prédio do Helbor Concept.
O nome do espaço remete ao antigo cinema, o Cine Urupema, de propriedade da família do empresário Henrique Borenstein, fundador da Helbor Empreendimentos S.A. "Estamos muito contentes de poder fazer esse empreendimento na cidade e o nome Urupema mexe um pouquinho com minha família, já que meu pai construiu o cinema, que durante um bom tempo foi a maior sala do Brasil, com capacidade para 3,6 mil pessoas", recordou Borenstein.
Além dos ambientes comuns, o shopping também terá uma praça de alimentação com capacidade para 700 pessoas. Até o momento, foi definida a loja Renner, que ocupará um andar inteiro, como âncora no empreendimento e a Centerplex para explorar as salas de cinema. Além disso, algumas lojas já confirmaram a implantação de unidades no espaço, como Chiquinho Sorvetes, Enrolado Sorvete na Chapa, Grão Expresso, Pit's Burguer e Toasted Potato. No entanto, alguns estabelecimentos estão em negociação, como a rede Mc Donald's e Patroni. A ocupação atual, segundo a HBR, está na casa dos 70%.
Durante as obras, cerca de 1,3 mil empregos diretos e indiretos serão gerados, algo que poderá movimentar a economia da cidade. "Mesmo com esse cenário, o novo shopping não compete em nada se comparado com o Mogi Shopping, já que vai criar uma tendência no centro do município", disse Henry Borenstein, presidente da Helbor.
Estudos realizados pela HBR Realty revelam que o entorno do Patteo Urupema possui um público potencial estimado em 95 mil pessoas. "Teremos uma ampla oferta no local, um espaço maior do que um prédio de dez andares e próximo de diversos pontos de transporte público", concluiu o diretor da HBR, André Luis de Oliveira Agostinho. (L.P.)