O fim da criminalização da política é fundamental para atrair novas pessoas a se candidatarem a cargos nas eleições brasileiras. A avaliação é da diretora executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps), Mônica Sodré, que participou ontem do seminário Desafios da Democracia no Brasil: Inovação e Representação num Mundo Hiperconectado, realizado pela Raps e pelo Estadão, no Senado Federal.
"O primeiro passo é não criminalizar políticos. Não são todos iguais, não são todos ruins", disse ela, ao responder a uma pergunta da colunista Eliane Cantanhêde sobre a falta de interesse de jovens em participar de forma ativa da política nacional.
Diretora do Raps, organização não-governamental que busca contribuir com a melhora da democracia e formar novas lideranças políticas, Mônica Sodré considera que os partidos políticos são "fundamentais para a democracia". Uma das lideranças ligadas ao grupo é a deputada Tábata Amaral (PDT-SP).