Nas primeiras semanas de outubro, a Comissão Especial de Vereadores (CEV) da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, que estuda a regulamentação da atividade de flanelinha na cidade, deve acompanhar de perto projetos similares utilizados em outras cidades, que já regulamentaram a atividade, como Goiânia, Brasília, Porto Alegre ou cidades do interior de São Paulo.
O presidente da comissão, o vereador Marcos Furlan (DEM), e o vereador e membro da comissão, Protássio Nogueira (PSD), se reuniram ontem com representantes das polícias Civil e Militar e da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) para debater alguns pontos do assunto.
"Com esses encontros, a regulamentação só tem a melhorar, pois com certeza o projeto irá aumentar a qualidade de vida dos munícipes, que vão ter um pouco mais de sensação de segurança'', apontou Furlan.
Esta foi a terceira reunião da CEV em que a ideia foi ouvir a opinião tanto dos setores de segurança quanto dos comerciantes, que são impactados diretamente pelos flanelinhas. A primeira foi realizada com alguns parlamentares, a fim de definir as diretrizes do trabalho e no segundo encontro foram ouvidos os secretários municipais de Desenvolvimento e Segurança, Clodoaldo de Moraes e Paulo Roberto Madureira Sales.
O tenente Rogério Rodrigues, que estava representando o comandante do Comando de Policiamento de Área Metropolitano (CPAM-12), o coronel Wagner Tadeu Silva Prado e o delegado Evaldo José de Mello, da Seccional de Mogi, apontaram nesta reunião que o treinamento destes possíveis profissionais deve ser implementado para que haja um preparo maior durante a vigia e que não ocorra nenhum problema com o profissional e o usuário.
O representante da ACMC, o comerciante Mohamed Issa, apontou que a CEV precisa estudar novas formas tecnológicas para colocar as informações dos possíveis profissionais, como um banco de dados, em que a população poderá acompanhar quem está de acordo para realizar a atividade.
Após a reunião, Furlan explicou que o próximo passo para a comissão será visitar alguma cidade em que a atividade já é regulamentada, como Goiânia, que realizou a regulamentação em 2015, mas apresentou problemas quando flanelinhas não cadastrados continuaram a trabalhar nos locais, pois a prefeitura não realizava a fiscalização dos profissionais.
Segundo o vereador, a ação é para conhecer a sistemática dos municípios e analisar se a regulamentação será benéfica para Mogi.
*Texto supervisionado pelo editor.