Ainda em início de temporada, o Mogi Basquete começa, aos poucos, a surpreender sua torcida e mudar o conceito de que o time encontraria grandes dificuldades ao longo do ano. A boa sequência inicial inclui a vitória, na última quarta-feira, frente ao tradicional Pinheiros, por 91 a 69. Ao passo que a o Mogi Basquete vai conseguindo mostrar sua força na temporada 2019/2020, alguns jogadores também começam a cair nas graças dos torcedores.
Dentre as novidades, quem está se destacando é o ala André Góes, de 32 anos, nascido em Chapecó (SC), e que na última temporada defendia o Franca, onde disputou 66 jogos e teve médias 7,1 pontos, 3,2 rebotes e 2 assistências. Em declarações feitas à Imprensa, ainda quando jogador do Vitória, Góes destacou que sempre teve bem claro o desejo de seguir carreira no basquete, já quando disputava competições em Santa Catarina.
Sem grandes estrelas no elenco, já que o time mogiano perdeu suas principais referências em relação as últimas temporadas - em especial o ala norte-americano Shamell Stallworth - a responsabilidade de líder, dentro e fora das quadras, passará pelas mãos de Góes, que diz estar ciente desse encargo. "Todas as equipes têm seus líderes e sei que o Guerrinha (Jorge Guerra, treinador) me trouxe aqui para ser um desses caras, principalmente dentro de quadra, mas é importante também ter esse elo com a torcida", disse o confiante jogador, que vive ótimo momento.
Aos 32 anos, Góes já presenciou algumas situações adversas ao longo de sua carreira e já sabe como suportar e administrar a inevitável pressão. Com a camisa do Mogi Basquete, o ala pretende ser um para-raio em momentos complicados. "É uma função nova para mim em um clube desta expressão, mas acho que toda minha carreira me preparou bem para exercer esta função. Espero cumprir bem este papel".
Pegou
Logo nos primeiros jogos da temporada, a torcida, que lota o ginásio Professor Hugo Ramos, já entrou na onda de Góes e o acompanha no gesto de comemoração a cada chute certo de três pontos. O jogador tem como marca registrada fazer, com a mão, o símbolo do rock and roll. O gesto começou como um brincadeira durante os treinos e, aos poucos, ele passou a utilizá-lo nas quadras. "Era uma imitação de uma comemoração do Stephen Curry (atleta da NBA). No ano passado, os meninos da base começaram a imitar, e ai pegou. É legal, já ficou como minha marca", completou Góes.
*Texto supervisionado pelo editor.