As reivindicações feitas por motoristas de transporte por aplicativo e pelas empresas do ramo foram apresentadas ontem ao ex-presidente da Comissão Especial de Vereadores (CEV) criada em 2017 para tratar do tema na Casa de Leis, o parlamentar Caio Cunha (PV).
Em audiência realizada ontem na câmara, o parlamentar afirmou aos representantes da categoria que as questões serão levadas ao plenário para votação em forma de Lei Complementar (LC), como a alteração do ano do carro, passando de seis para oito anos; a retirada da restrição da obrigatoriedade de ser residente de Mogi das Cruzes; retirada da exigência de atestado de antecedentes criminais; entre outros pontos.
Participaram da reunião o presidente da Associação de Motoristas por Aplicativo da Região Alto Tietê (Amarati), Maicon Silva; o sócio-fundador da plataforma Zomm, Giovane Ricardo de Melo; representantes da Garupas, empresa que já opera em Suzano; Ferraz de Vasconcelos e Poá, e também da plataforma 77 Driver, com uma proposta diferente às outras.
Já em relação ao imposto criado sobre as empresas para que estas possam atuar na cidade, será elaborado um antiprojeto, já que, por se tratar de questões tributárias e imutáveis, a questão poderá ser tratada apenas com uma LC. "Será uma forma de pressionarmos a prefeitura", completou Cunha.
O intuito da reunião, segundo o representante da Amarati, é acelerar o processo de mudanças da lei atual, trabalho que a Prefeitura de Mogi informou estar atenta. "Isso já vem se arrastando há um bom tempo, e quanto mais rápido for, melhor para a categoria", acrescentou Silva.
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