Os prejuízos causados pela invasão da água afetaram todos os moradores, em especial aqueles que perderam seus pertences após a inundação de 12 apartamentos de dois blocos, de um total de nove torres. No entanto, conforme o Dat apurou, o seguro acionado pelo condomínio cobriria inicialmente os danos na área comum. Em seguida, cada caso de moradia alagada seria analisado separadamente para decidir se haveria ou não ressarcimento de danos materiais.
Uma das pessoas que teve o apartamento invadido pela água é a funcionária pública Kaline Laurindo de Melo, de 33 anos. Ela e sua família tiveram que dormir esses dias na casa da sua sogra. "Não sentamos ainda para somar tudo, mas já passou fácil de R$ 50 mil de prejuízo", disse ela, que havia se mudado há três meses. Kaline ainda contou que estava no local na hora do incidente, quando água suja começou a subir de todos os ralos.
Entre outros prejuízos coletivos, o dano na bomba de água fez com que os moradores ficassem um dia e meio sem abastecimento, com apenas alguns retornos esporádicos. Já a área comum está interditada e sem previsão de quanto tempo levará para ser reparada. (T.P.)
