O programa Família Paulista lançado ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) beneficiará 15.981 famílias de sete cidades do Alto Tietê. Em todo o Estado, na primeira fase, o programa inicia com 27 municípios que, de acordo com dados do IBGE e Fundação Seade, concentra 57% da população em extrema pobreza no Estado. O Estado de São Paulo possui 2,63% da sua população em situação de extrema pobreza, ou seja, 1,1 milhão de pessoas.
O maior número de famílias a serem beneficiadas será na cidade de Mogi das Cruzes (4,5 mil) seguida por Itaquá (3.171), Suzano (2.422), Arujá (1.582), Biritiba Mirim (1.484), Poá (1.454) e Ferraz de Vasconcelos (1.367). No total serão repassados
R$ 24,7 milhões ao Alto Tietê.
Inicialmente serão investidos R$ 77,5 milhões para alcançar 50 mil famílias. Até 2019, a expectativa é atender cerca de 200 mil famílias e investir mais de R$ 310 milhões em 24 meses junto às famílias que residem em territórios de alta vulnerabilidade social. Em 2016, a proposta é incluir as regiões metropolitanas da Baixada Santista, Campinas, além do interior do Estado.
Como funciona
O programa divide a atuação em dois ciclos: Ciclo de Trabalho com o Município e Ciclo de Trabalho com as Famílias. As ações voltadas aos territórios podem contemplar a expansão da rede de água, esgoto e energia elétrica, a pavimentação de vias públicas, a construção ou revitalização de áreas de lazer ou espaços coletivos de convivência.
Como exemplo de ações voltadas às famílias poderão ser incluídas a regularização fundiária, as melhorias habitacionais, a facilitação do acesso e permanência na Educação de Jovens e Adultos, o encaminhamento para projetos de capacitação profissional, além do encaminhamento para o atendimento especializado em saúde.
O Programa selecionou 27 prefeituras por meio do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS) e Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS). Essas famílias, ainda serão rastreadas por meio do CadÚnico (Cadastro Único do governo Federal para programas sociais).