Uma grande festa que mistura o coco de roda, o baianá alagoano e a ciranda praieira é o que promete o grupo Coco de Oyá, amanhã, às 21h30, no Casarão da Mariquinha. O grupo formado por mulheres, soma a força da percussão com a energia do sagrado feminino. No repertório, cantigas da cultura tradicional e autorais. O Casarão fica na rua Alfredo Cardoso, 2, largo Bom Jesus. Os ingressos custam R$ 15. Mais informações pelo telefone 3374-1844. 
Rafaella Nepomuceno, idealizadora do grupo, é percussionista e cantora popular. Ela participa de grupos como Projeto Guarará, DJ Tudo e Sua Gente de Todo Lugar e Cia. Cantos de Roda. A cantora já tocou com o tradicional grupo de Coco de Toré de Recife (PE) e Pandeiro do Mestre nas suas vindas a São Paulo. Estudou percussão brasileira em oficinas e fez vivências com os mestres Eder "O" Rocha, Mestre Nico, Maurício Badé, Henrique Menezes e Pedro Bandera na escola de Percussão Brasileira Prego Batido. 
Kelli Garcia também integra o grupo, e participa do Cachuera! e Abaçaí Balé Folclórico. Desde quando se mudou para São Paulo, em 2003, ela estudou e tocou percussão com grandes mestres como Paulo Dias, Ary Colares , Eder "O" Rocha, Maurício Badé, Allysson Bruno e Mestre Nico. 
Mônica Santos completa o Coco de Oyá, com sua experiência de mais de 30 anos dedicados à dança, percussão, canto, e mitologia da cultura afro-brasileira. Ela desenvolveu a sua metodologia de trabalho baseada no aprendizado dos fundamentos das raízes dos candomblés de Angola e Ketu, e ainda aperfeiçoou seus conhecimentos musicais em outros segmentos. Estudou o maracatu com mestres das nações pernambucanas, desenvolve projetos sociais, e também é fundadora e regente do grupo Arrastão do Beco - Música Percussiva.