lícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), passou a disponibilizar as alianças apreendidas durante a Operação Ouro Reverso para reconhecimento de possíveis vítimas de furto ou roubo. O processo, de acordo com a Polícia é essencial para a polícia comprovar a origem ilícita dos objetos e dar andamento às investigações.

“Quando a vítima vem à delegacia e faz o reconhecimento do material, ela descarta a hipótese de que aquelas alianças podem ter sido usadas apenas como moeda de troca. Com a comprovação do roubo, conseguimos provar que nas lojas onde eram feitas a venda do ouro era praticado o crime de receptação qualificada”, disse o delegado Fernando David.

O policial explica ainda que na delegacia será solicitado detalhes que comprovem o bem material, como uma foto, documento ou o boletim de ocorrência do roubo. Após o reconhecimento, o material passará por perícia e será devolvido ao proprietário.

A ação realizada na quarta-feira (7) e coordenada pela 3ª Delegacia de Investigações sobre Fraudes Financeiras e Econômicas, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), recuperou 16 alianças encontradas em lojas no centro de São Paulo, além de apreender cerca de R$ 2,7 milhões em ouro e joias e R$ 157 mil em espécie. Um homem foi preso em Ferraz de Vasconcelos. 

O cidadão que tenha sido vítima de roubo e identifique a aliança pode comparecer à sede do Deic, localizado na avenida Zaki Narchi, 152 – Carandiru, na zona norte da capital, para o reconhecimento.