Com 158 mortes no trânsito entre janeiro e outubro deste ano, o Alto Tietê apresentou aumento de 18,79% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 133 óbitos. De acordo com os dados do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga), Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Suzano lideram ranking de cidades com mais mortes no trânsito.

Mogi foi o município com mais casos, foram 46 mortes entre janeiro e outubro deste ano, o que representa um aumento de 31,42%, pois no mesmo período de 2023 foram 35 óbitos. Em seguida vem Itaquá, com 31 mortes neste ano, porém com diminuição de 11,42%, já que em 2023 foram 35. Suzano manteve a mesma marca de 27 ocorrências nos dois anos.

Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos e Arujá apresentaram aumento percentual alarmante. Biritiba Mirim passou de dois óbitos em 2023 para seis neste ano, aumento de 200%; Ferraz saltou de três mortes para oito no mesmo período, alta de 166,66%. Já Arujá teve cinco óbitos e agora 11, acréscimo de 120%.

Os municípios de Salesópolis e Guararema também apresentaram aumento considerável. Salesópolis passou de três mortes em 2023 para seis neste ano, acréscimo de 100%. Já Guararema aumentou 75%, passando de quatro mortes para sete no período analisado.

Além de Itaquá, apenas Santa Isabel apresentou redução, caindo de 15 mortes em 2023 para 12 neste ano, o que representa uma queda de 20% nos óbitos em decorrência de acidentes no trânsito. Por fim, Poá manteve a marca de quatro casos nos dois anos.

Perfil de vítimas

Ainda segundo o Infosiga, das 158 mortes por acidentes de trânsito o Alto Tietê, 88 (55,70) foram de condutores, 35 (22,20%) pedestres e 26 (16,50%) passageiros. Destes, 117 (78%) vítimas eram do gênero masculino, 33 (22%) do gênero feminino e uma não identificada.

Em relação a faixa etária, as ocorrências com jovens de 20 a 24 anos foram 25; seguida pela faixa de 25 a 29 anos, com 20 mortes. Nas faixas de 30 a 34 e de 35 a 39 anos, houve 18 registros cada; de 40 a 44 anos, 14 óbitos; de 15 a 19 e 50 a 54 anos foram dez registros cada; de 45 a 49 e 65 a 69 anos foram sete mortes em cada faixa; de 60 a 64 anos foram seis registros; de 75 a 79 anos foram cinco óbitos, e de 0 a 14 e 70 a 74 anos foram três mortes cada. De pessoas com 80 anos ou mais foram registradas duas mortes, e em cinco delas não foi identificada a idade. 

*Texto supervisionado pelo editor.