Devido ao tabagismo, de 2021 para 2022, o número de internações ligados ao cigarro subiu em 4,8%, chegando a 24.807, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. Já as mortes vinculadas ao consumo de tabaco avançaram 11,3%, passando de 24.042 para 26.673 óbitos em 2022. Do total, 22.378 mortes, ou seja, 83,9% são de pessoas acima de 60 anos.
A principal causa de morte entre os adeptos ao tabagismo é o câncer de pulmão, representando 7.207 mortes no ano passado, dos quais 5.980 foram de pessoas com mais de 60 anos de idade.
A Saúde do Estado adverte para o consumo de cigarros eletrônicos. Atualmente, o produto é proibido no país, tendo em vista a Resolução n°46 de 2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar disso, de acordo com a pesquisa Inquérito Telefônico de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, feito em 2022, a distribuição do produto vem aumentando e 7,3% dos brasileiros já experimentaram.
A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) aponta que, apesar do cigarro eletrônico ser visto como um primeiro passo para vencer o hábito, usuários que fizeram a troca tiveram 28% menos sucesso no abandono do tabagismo. (G.C.)