Após sinalizar possível privatização de algumas linhas operadas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), entre elas a 11-Coral e a 12-Safira, que cortam a região, o Governo do Estado oficializou a contratação empresa International Finance Corporation (IFC), que ficará responsável pela realização de estudos para avaliar a viabilidade da concessão das mesmas.

De acordo com o extrato de contrato publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) da semana passada, serão analisadas as linhas 11-Coral, 12-Safira, 10-Turquesa, 13-Jade e a futura Linha 14-Ônix. "Todos os projetos enquadrados no Programa de Parcerias em Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) passarão por levantamentos de viabilidade econômica e de modelo de negócios. A Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) acredita que os estudos apresentarão a melhor modelagem para a concessão destas linhas, trazendo investimentos na malha ferroviária e na infraestrutura das estações; melhores serviços à população e redução das tarifas cobradas do usuário", explicou a pasta, em nota.

A Linha Coral, que vai da estação Estudantes, em Mogi das Cruzes, até a Luz, no centro de São Paulo, cortando as cidade de Suzano, Poá e Ferraz de Vasconcelos, é utilizada 503,9 mil pessoas diariamente. Já a Linha Safira parte da estação Calmon Viana, em Poá, e segue também até o Brás, na capital, cortando também Itaquaquecetuba, e transportando 247,9 mil passageiros por dia.

 

Obras

Caso a concessão aconteça de fato, a expectativa é que a empresa responsável pelas linhas realize também as obras prometidas para a estações da região, entre elas a de Mogi.

Em 2022, a CPTM anunciou que receberia novos recursos para reforma da estrutura, incluindo sua modernização e uma nova passarela. Para a realização da obra, a equipe da CPTM destacou que não estão descartadas possíveis necessidades de desapropriações e liberações de áreas municipais.

Entre os objetivos da reconstrução está atender todas as normas de acessibilidade prevendo rota tátil e sanitários acessíveis, além de melhorias na estrutura geral, como instalação de escadas rolantes e elevadores. No plano também há a intenção de aproveitar espaços da estação para comércios.