Mogi - O Distrito Industrial do Taboão ficou por 84 horas (três dias e meio) sem energia elétrica. De acordo com informações, o problema teve início na segunda-feira (27/02) e até a manhã de quinta-feira (02/03) ainda havia locais sem o serviço. Teriam sido afetadas as estradas Taboão da Paratei, Mauro Auricchio, Yoneji Nakamura e Eng. Abilio Gondin Pereira.
Empresários reclamam que as quedas voltaram a ser constantes e as falhas no fornecimento geram graves problemas como atrasos na produção, aumento nos custos e equipamentos danificados. O presidente da Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) destacou que para as indústrias, o maior problema da falta de energia é a paralisação da produção. "Dependendo do tipo de empresa e da linha de produção que ela tem, há perdas de matéria-prima, produtos e de horas de trabalho. Sistemas de gestão, contábeis e de logística ficam off-line por dias. Equipamentos diminuem a vida útil. As equipes não conseguem gerenciar estoques ou monitorar as atividades. São prejuízos consideráveis", ressaltou.
Baradel disse ainda que os empresários associados à Agestab aumentaram as queixas sobre energia, com relatos de interrupção completa ou de oscilações. "Quase quatro dias sem energia é inadmissível. Providências precisam ser adotadas para melhorar o sistema e, assim, evitar as frequentes interrupções, contudo, em paralelo, é necessário investir para diminuir o tempo resposta das ocorrências", disse Baradel. "Os gastos com energia, seja pelas famílias ou nas empresas, são significativos e o retorno na qualidade do serviço está muito abaixo do esperado", criticou o presidente da Agestab.
Concessionária
A EDP informou que foram registrados casos de falta de energia no bairro Taboão, na tarde de quarta-feira (1), e que os problemas foram solucionados às 22h24 do mesmo dia. "Equipes da EDP trabalharam no local para recompor a fiação e poste danificado e, em seguida, a energia foi restabelecida aos clientes", respondeu em nota a concessionária.