Com quase quatro horas de duração, e de volta ao plenário principal após reforma do espaço, a primeira sessão de 2023 da Câmara de Mogi foi marcada pela presença do prefeito Caio Cunha (Podemos), por homenagens e por debates sobre as enchentes da cidade e  sobre o projeto do Executivo que prevê o pagamento de um subsídio para a CS Brasil e Princesa, empresas responsáveis pelo transporte público na cidade.

O documento foi apresentado ontem na Casa de Leis e, com a anuência dos vereadores, agora segue para tramitação nas comissões pertinentes para que, em breve, seja votado pela Casa de Leis. De acordo com o vereador José Francimário Vieira (PL), o Farofa, é preciso ter cuidado e também muito debate antes de votar favoravelmente pelo pagamento do subsídio, que se faz necessário para cobrir despesas da empresa sem o reajuste da passagem.

A mesma opinião foi defendida pelo vereador Iduigues Ferreira (PT), que cobrou a realização de uma audiência pública para discussão do assunto. "Sempre existiu uma caixa preta quando se fala em transporte público em Mogi, por isso precisamos ter um debate transparente para entender se o município deve realmente conceder esse subsídio". O parlamentar Gustavo Siqueira (PSDB), por sua vez, demonstrou seu apoio o projeto e afirmou ser favorável a decisão da prefeitura para que a população não tenha que pagar mais pela passagem de ônibus.

Ainda na sessão foram prestadas homenagens por meio de moções para a professora da rede municipal Ana Lucia Alves Pinto, que faleceu no final do ano passado, e para o ex-vereador Miguel Sanchez, que morreu em dezembro aos 79 anos. Os parlamentares também aprovaram mais de 90 indicações apresentadas durante o recesso.