Pensar no futuro de uma cidade, definindo estratégias para o desenvolvimento sustentável a longo prazo, como propõe o projeto Mogi 500 Anos, lançado no mês de junho do ano passado pela Prefeitura de Mogi das Cruzes, é fundamental e deve ultrapassar as questões partidárias e uma possível mudança de gestão que possa ocorrer futuramente. E a questão da sustentabilidade vai além das questões ambientais igualmente urgentes, é pensarmos também na viabilidade dos projetos que vão fazer a cidade de Mogi melhor para todos seus habitantes.

Em um evento na manhã de ontem, último dia do mês de janeiro de 2023, foi dado mais um passo importante para o Mogi 500 Anos, com a obtenção de recursos para que a cidade possa começar a traçar caminhos e a iniciativa se torne uma realidade. Foi assinado o Termo de Cooperação Técnica do CAF (Banco de Desenvolvimento de Américas Latinas), Mogi contará com recursos direcionados para a contratação de estudos que vão permitir criar o plano de metas de longo prazo para a cidade. É a partir do diagnóstico que as iniciativas futuras serão definidas, nada será feito de forma efetiva sem que essa etapa seja primeiramente vencida. 

Com base em dados que mostrem a cidade de hoje e suas perspectivas para um futuro, será possível ir além. Vislumbrar uma Mogi do futuro que seja melhor para todos, vencendo desigualdades, ou pelo menos, reduzindo o abismo que separa os mais vulneráveis, ainda mais evidenciado nos últimos anos com a pandemia de Covid-19, que agravou a situação de tantas famílias. 

É preciso empenho e trabalho duro de todos para alcançarmos um futuro melhor, não só dos servidores como cobrou o prefeito Caio Cunha no evento de ontem, mas de todo o poder público, também nas esferas estadual e federal, da iniciativa privada, de entidades de classe, representantes de diferentes setores e toda a sociedade civil, unida em torno de um projeto comum que é uma Mogi não só para os próximos 500 anos, mas para ainda mais anos de prosperidade, e nada se faz sem o planejamento. Ações que podem ultrapassar fronteiras e fazer da cidade referência para a região e todo o Estado.