O Plano de Auxílio Mútuo (PAM) Alto Tietê, criado por um grupo de empresas para agir em situações de emergências, como incêndios, vazamentos de substâncias químicas ou qualquer outro evento que possa acarretar danos às pessoas, ao patrimônio e ao meio ambiente, atuou em três ocorrências registradas na região em 2022, seja agindo de forma direta ou prestando apoio administrativo.
Em um dos casos o grupo disponibilizou transporte para buscar ajuda humanitária, como colchões, camas e alimentos. Em outro, o entidade deu apoio ao combate de fogo em mata que avançava para uma das empresas. Na ocasião foi utilizado um caminhão com Canhão Florestal Fixo de um associado, sendo que a medida foi primordial para controlar as chamas e evitar prejuízos e riscos.
Criado em 1993 por iniciativa de empresas privadas de Mogi e região, o PAM é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo “estabelecer diretrizes básicas para coordenação, bem como conjugar esforços das indústrias, bombeiros, comissão de defesa civil e órgãos oficiais no planejamento e desenvolvimento do Plano de Auxílio Mútuo, visando a suplementar recursos humanos e materiais necessários a fim de assegurar maior eficiência na prevenção e no atendimento e resposta às situações de emergência”.
Atualmente 14 empresas e 17 entidade, entre elas o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), o Corpo de Bombeiros de Mogi das Cruzes e de Suzano, o Serviço de (SAMU), a Santa Casa de Misericórdia e Comissões Municipais de Defesa Civil (COMDECS), integram o PAM Alto Tietê. “As equipes são preparadas e treinadas para atuar em todo e qualquer tipo de ocorrência, tornando assim o atendimento mais eficiente e mais seguro, sempre sob supervisão e coordenação do COBOM (Corpo de Bombeiros Militar)”, explicou o coordenador do Grupo PAM das empresas do Alto Tietê, Cristiano Meireles.
Segundo ele, mensalmente o PAM se reúne para tratativas de temas importantes sobre emergência, técnicas, equipamentos, disponibilidade do sistema de emergência, lições aprendidas em emergência de outras localidades e treinamentos realistas para prática. “O conhecimento compartilhado de cada empresa da região e sua forma de atuação em casos de emergência, bem como a conjugação de esforços e recursos de cada associado para auxílio mútuo, faz toda a diferença”.
Meireles explica que o grupo tem como foco também compartilhar conhecimentos, uma vez que emergência não se programa e não tem dia para acontecer. “Precisamos estar sempre atentos e com equipes preparadas para qualquer tipo de atendimento a fim de preservar a vida e o meio ambiente, com um atendimento rápido e eficaz”, finalizou.