As subsedes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) de Suzano e Mogi cobram a aplicação do reajuste do piso nacional do magistério de 14,95% o mais rápido possível, já que, segundo a entidade, trata-se de um equiparação que já deveria ter sido feita.
Para a diretora executiva da Subsede de Suzano, Ana Lúcia Ferreira, o reajuste é na verdade um acerto do piso, que foi definido ainda na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL). "Essa adequação do piso tem que sair, porque é um direto da categoria e o que está sendo feito é a reposição das perdas que os professores tiveram nos últimos anos. A lei existe para todos e precisa ser cumprida não apenas pelos profissionais da educação".
De acordo com a vereadora e coordenadora da Subsede de Mogi, Inês Paz, o reajuste do piso é uma luta antiga e o mesmo devem ser empregado também proporcionalmente para os professores que não atuam na jornada integral. "O piso veio para equiparar os salários no Brasil, onde sempre existiu muita desigualdade, e agora os professores precisam desse reajuste", explica.
Sobre o impacto financeiro da medida em Mogi, a parlamentar destacou que a cidade está com superávit e que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) foi criado para socorrer os municípios em situações como essa. "O prefeito (Caio Cunha) fala muito em superávit, então Mogi não vai ter dificuldade em aplicar esse reajuste. Já as cidades menores, sem as mesmas condições, devem recorrer ao Fundeb para cumprir a lei", acrescentou.