Se você é um pequeno empresário e tem tido muita dificuldade de saber como dar o dízimo de meus ganhos. Caro leitor, recentemente escrevi um estudo sobre se devemos dar o dízimo do bruto ou do líquido para ajudar pessoas que recebem seus ganhos regulamente como empregadas. E recebi também aqui várias perguntas de empresários como você, que têm um pequeno negócio e que têm dificuldades nessa área. Vamos, então, refletir juntos.
Como o pequeno empresário separa seu dízimo?
1) Um grande erro que pequenos empresários cometem é misturar a empresa (pessoa jurídica) com o indivíduo (pessoa física), principalmente quando o pequeno negócio ainda não é legalizado, quando se trabalha na informalidade, onde algumas coisas dessas duas "pessoas" acabam se misturando. Isso é ruim em todos os sentidos, principalmente na administração financeira saudável do negócio. Empresa e pessoa física precisam ter contabilidades separadas. No entanto, quero me ater aqui à questão perguntada sobre como o empresário deve dar seu dízimo.
2) Para dar corretamente seu dízimo, ao meu ver, o empresário não pode misturar as contas da empresa com as pessoais. Isso porque o seu ganho pessoal só acontecerá quando a empresa fechar as contas naquele mês (ou semana, ou quinzena, dependendo de seu modelo de negócio), quando houver lucro e, então, o empresário fizer sua retirada pessoal, assim como ocorre com um empregado que recebe o seu salário (veja o exemplo no quadro).
3) Aqui o empresário fará sua retirada pessoal da empresa (para sua pessoa física), que pode ser o valor total do lucro conseguido ou um pouco menor para que a empresa tenha caixa de giro para o próximo mês. Digamos que esse empresário retire para sua pessoa "física" o valor de R$ 2.000,00, como sua retirada para suas contas pessoais. É dessa retirada que o empresário retira seu dízimo. Se ele tirasse todo o lucro, ou seja, R$ 2.950,00, então iria dizimar desse valor. Essa forma de dizimar mantém a empresa saudável e também as contas pessoais saudáveis.
4) Fazer a retirada de dízimo de tudo que entra (receitas) na empresa, ao meu ver, está incorreto, pois o dízimo damos dos nossos ganhos. E para saber se houve ganhos a empresa deverá primeiro descontar suas despesas de operação para, só depois, observar se houve lucro e, então, distribuir esse lucro para a pessoa física. Quero ressaltar que não temos na Bíblia esse tipo de cálculo exemplificado, sendo, portanto, esse estudo uma opinião minha para reflexão.