Itaquaquecetuba figura, na região do Alto Tietê, como uma das cidades, com mais de 100 mil habitantes, que está acima das outras quatro com o mesmo contingente populacional, em relação às taxas de homicídios e de Mortes Violentas por Causas Indeterminadas (MVCI) ocorridas em 2015, conforme uma pesquisa intitulada "Atlas da Violência 2017", elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
O levantamento traçou um panorama sobre incidentes violentos, crimes (envolvendo inclusive jovens e mulheres) e o sistema de segurança pública brasileiro no período de 2005 a 2015 (os homicídios e MVCI registrados são só de 2015). Os dados listam ainda os 30 municípios mais pacíficos e os mais violentos em 2015, com população superior a 100 mil habitantes, segundo a soma das taxas das duas espécies de mortes (homicídios mais MVCI).
Segundo a pesquisa, Itaquá está na 114ª posição (entre os 304 municípios brasileiros) no ranking de prevalência nos municípios com população superior a 100 mil habitantes, conforme a soma das taxas de homicídio e de MVCI.
No entanto, a tabela é decrescente e, pelo levantamento, Itaquá, que possui cerca de 352.801 habitantes, teve 80 assassinatos em 2015 e 7 mortes violentas por causas indeterminadas, configurando uma taxa de 24,7 entre homicídios e MVCI. A média seria de uma morte a cada quatro dias nesta cidade da região.
Depois de Itaquá, aparece Suzano, com 285.280 habitantes, 46 homicídios e 24 mortes violentas e taxa geral de 24,5. Depois vem Poá, Mogi das Cruzes e Ferraz de Vasconcelos (veja mais informações sobre os municípios do Alto Tietê no quadro abaixo). Jaraguá do Sul (SC) é a menos violenta em termos de mortes, enquanto que a mais violenta é Altamira (PA).
A pesquisa do Ipea apontou ainda que, de modo geral, analisando todas as cidades brasileiras, o uso da arma de fogo foi preponderante na maioria das mortes, pois somente em 2015, 41.817 pessoas morreram baleadas, o que correspondeu a 71,9% do total de casos (na Europa, esse índice é da ordem de 21%). 
Verificou-se também um aumento proporcional da diferença nas mortes violentas de negros em 16 estados do País (de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras).
Entre 2005 e 2015 também observou-se um aumento de 17,2% na taxa de homicídio de indivíduos entre 15 e 29 anos. Em relação à violência contra a mulher, em 2015, 4.621 mulheres foram assassinadas no Brasil, o que corresponde a uma taxa de 4,5 mortes para cada 100 mil mulheres.
A pesquisa completa, com todos os números e estatíticas sobre a violência nas cidades do Brasil, que pode ser acessada no link http://www.ipea.gov.br/portal/images/170602_atlas_da_violencia_2017.pdf, traz ainda dados sobre mortes em intervenções policiais.