A História, desde a antiguidade, de grandes guerreiros, de políticos famosos e de conceituados religiosos mostra que, muitos deles, perderam tronos, batalhas e cargos pela cobiça do poder, do dinheiro e do sexo. Ambição é a força do ideal que impulsiona o indivíduo a ter o que ainda não tem; cobiça, alicerçada na inveja, é querer ter o que é do outro, ou seja, algo que não tem a permissão de possuir. Tiago em sua carta escreve: "Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz; então a cobiça, havendo concebido, dá a luz o pecado, e o pecado, sendo consumado, gera a morte". Dos lábios do professor de Português Osmar Serra, quando foi meu pastor, ouvi algumas verdades irrefutáveis; quando alguém citava o provérbio que diz que "a ocasião faz o ladrão", logo corrigia dizendo: "A ocasião mostra o ladrão". Quando tentados caímos, é comum ouvir de muitos a frase "também não sou de ferro", tentando justificar o erro ou pecado cometido. Parlamentares atuais, mal intencionados, desde quando foram empossados "esqueceram" que os tributos pagos pelo povo devem ser administrados com lisura e dos quais, falsamente rotulados como dinheiro do governo, não devem se apossar. Desde o Jardim do Éden vivemos comendo, com rebeldia e desobediência, das "maçãs" proibidas por Deus. Há dentro de cada um de nós três cavalos selvagens difíceis de ser domados: o poder, o dinheiro e o sexo. Há engano ao pensar que estes três podem ser controlados pelas rédeas em nossas mãos, e o ser humano se ilude de estar seguro e realizado. Na verdade, não! Há guerra dentro de nós devido à cobiça desmedida chamada de ganância. A pessoa tem muito e não é feliz, tem pouco e, também, não é feliz. O que falta? Confiança no Pai que "não nos deixa cair em tentação e que nos livra do mal". O perfeito amor de Deus, por nós, lança fora o medo. O mal que habita em nós é subjugado pelas rédeas do seu poder, controladas pelas Suas Mãos. Tentados, mas não caídos em pecados.