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Entidades que representam o comércio e o setor industrial de Mogi das Cruzes e região comemoraram a aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) durante a noite de anteontem. A expectativa dessas categorias é que a economia apresente melhoras e lojistas e industriários voltem a vender seus produtor e a apresentar lucro.
Favorável à saída da presidente do cargo, a direção da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) avaliou positivamente o resultado registrado na Câmara dos Deputados e elogiou o posicionamento dos deputados federais que representam o Alto Tietê. "É muito importante constatar que eles atenderam a pressão da sociedade e se posicionaram pelo desejo da maioria dos eleitores. Mostra que os nossos deputados não estão alheios às dificuldades que o comércio, a indústria e outros setores estão enfrentando e, principalmente, que estão preocupados com a situação dos trabalhadores. A ACMC, assim como outras entidades de classe do Alto Tietê, cobrou essa postura e tivemos um retorno positivo", avaliou a presidente da associação, Tânia Fukusen Varjão. Segundo ela, "ainda há um longo caminho a ser percorrido para frear essa crise econômica e para que o Brasil consiga respirar novamente".
Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi (Sincomércio), Airton Nogueira, os deputados que apoiaram o impeachment estão de parabéns. "O Sincomércio agradece a esses parlamentares que entenderam e se sensibilizaram com o apelo desta entidade e da grande maioria da população do Alto Tietê e de todo o Brasil, que saiu às ruas para manifestar sua vontade de mudança de governo". Ele ressaltou ainda que a grande preocupação nesse momento é se "haverá tempo hábil para salvar vidas das pequenas e médias empresas".
O diretor regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), José Francisco Caseiro, também avaliou de forma positiva a aprovação do afastamento da presidente. "O impeachment era o desejo da maioria, como ficou claro nas últimas manifestações públicas", ressaltou Caseiro, ao pontuar que só na indústria do Alto Tietê, a crise já provocou a demissão de quase 10 mil trabalhadores nos últimos 12 meses. A expectativa, segundo ele, é de que o Senado adote as medidas pertinentes ao processo rapidamente, para não comprometer ainda mais a situação no País.
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