Na segunda parte do Café com Mogi News, a entrevistada Dra. Danysa do Nascimento, médica ginecologista e obstetra destaca as ações promovidas pelo Projeto Crê Ações de Biritiba Mirim que atende mais de 130 crianças, jovens e gestantes. A médica conta que, além dos atendimentos na área da saúde, passou a oferecer atividades socioculturais para famílias em situação de vulnerabilidade social. " O projeto nasceu em 2010 depois que compramos um espaço que já tinha a estrutura que precisávamos. O local, em nenhum momento serviu para outra coisa a não ser o projeto social. No início era só o meu marido com a capoeira e eu com uma salinha montando enxovais. Hoje, muitos moradores de Biritiba e região, gostam muito do nosso projeto. Existe muita confiança e muita credibilidade as pessoas ajudam de verdade, qualquer coisa que a gente pede elas ajudam", ressaltou
A primeira parte da entrevista já está disponível CLIQUE AQUI. Na entrevista a médica conta um pouco de sua trajetória profissional e destaca que se inspirou na mãe para iniciar a carreira e o projeto social. A mãe de Danysa, Elisabete Natali do Nascimento morreu em 2003, após batalhar contra o câncer de mama. A médica conta que a escolha pela medicina veio de um desejo de salvar a vida da mãe e alertar outras mulheres sobre cuidados com a saúde. "Tudo aprendi com a minha mãe, até produzi algumas peças para os enxovais. Ela é a minha inspiração. Ela fazia tudo à mão e entregava vários kits por mês. Depois que ela falaceu senti que tinha que dar continuidade ao trabalho", destacou.
Café com Mogi News- Agora fala um pouquinho sobre o espaço do projeto Crê Ações, é um sítio?
Danysa- Então, é uma história muito legal, a gente é cheio de histórias. Eu e meu marido com ajuda do meu pai conseguimos comprar um terreno ali em Biritiba Mirim, no bairro Vertentes que é um bairro de chácaras, e aí a gente começou a fazer a nossa casa ali foi bem bacana, porque é um bairro muito gostoso, só que tinha um muro do lado que a gente toda hora subia para ver e era um terreno abandonado e tinha uma estrutura que parecia uma escola e toda vez a gente via e não tinha nada, ninguém e meu marido de vez em quando pulava lá para entender o que era é aquilo. Um dia o dono apareceu e a gente escutou aí meu marido foi lá e falou “o que que é isso aqui?” Ele “Ah era pra ser uma escola, talvez uma escola infantil na cidade, não entendi muito bem” Eram quatro, eram não, é, porque a gente não conseguiu ainda nada mais que aqui isso, avançamos muito, mas ainda falta muito. Eram quatro salas e em cima uma laje que seria futuramente, talvez um Pátio, alguma coisa, também uma chácara de uns 2.000 Metros, todas as Chácaras lá tem que ter mais ou menos essa medida.
E aí meu marido falando com ele, ele falou “ah era uma escola, mas não deu certo algo com a prefeitura ou algo particular” não sei bem ele falou “ Ah, eu vou vender” ai meu marido falou assim “ah vai vender?” aí ele falou assim: “Ah, eu preciso vender inclusive vou vender 50% mais barato do que é porque é porque eu preciso, eu vou embora” alguma coisa desse tipo. Ai, meu marido me falou aí eu falei “tá, mas quanto é o barato? ” Aí faz bastante tempo gente eu acho que 2010, 2009, mais ou menos, era em torno de 150 mil reais e e por ali, tava tudo realmente uns 300.000, mas era muito barato porque tinha uma estrutura de uma escola então aí meu marido falou “vamos fazer”
Ai eu falei “como assim vamos fazer a gente tá montando nossa casa” eu não ganhava tão bem, porque apesar de ser médica, a minha prioridade é minha família, não é meu foco enriquecer, então eu sempre tive uma vida tranquila. E aí ele falou “eu vou comprar eu vou dar um jeito eu vou comprar” e aí nós até conversamos com o meu pai, meu pai falou “vamos, eu apoio vocês” e acabou que em 15 cheques, foi algo assim e compramos.
Depois que comprou em nenhum momento serviu para outra coisa a não ser projeto social, aí já começou o projeto social ali no começo, era só meu marido com a capoeira e eu com uma salinha montando um Enxovais. Biritiba gosta muito do nosso projeto, tem muita confiança e muita credibilidade as pessoas ajudam de verdade, qualquer coisa que a gente pede eles ajudam.
Aí é começou a aparecer voluntários e pessoas especiais que já passaram e foram embora e que ainda estão, que que fizeram a contribuição, para que que ficasse esse espaço lindo, a gente conseguiu depois fazer o pátio, então existe um Pátio coberto lá em cima, que agora a gente já parte já não tá servindo mais tem que ser um teatro porque a gente tá muito envolvido com um teatro então o próximo edital o nosso foco é que o governo nos ajude o Governo do Estado de São Paulo nos ajude a fazer uma anfiteatro lá em cima, então agora tem cozinha lá em cima, tem esse pátio que é muito legal, são uma sala de capoeira, uma sala das aulas profissionalizantes, uma sala do teatro e do balé, e nós temos uma sala do brechó que eu falei que a nossa sustentabilidade e uma só de fantasias e coisas para eles viverem essa magia aí que acontece lá.
Café com Mogi News- Que legal e falando dessa parte cultural, você tem ideia de quantas crianças estão participando? Quantos adolescentes? Quem está participando no momento?
Danysa- Então na verdade foi que eu estava contando para vocês, eu tive essa dimensão hoje, nós vamos ter a nossa festa de Páscoa e aí a gente teve que fazer uma lista de quantas crianças estão presentes e como tá funcionando e a nossa lista já está em 124 pessoas, então eu acho que a gente tem rodando ali circulando entre todas as atividades uma 100 crianças, com certeza a gente já tem. Nós temos dois braços de apoio que é uma dentro da comunidade, lá no Bairro de Santo Antônio, que é uma comunidade carente de Biritiba Mirim, e nós temos um professor que mora lá e ele dá aula de capoeira, tá começando o teatro lá também, então lá a gente dá um apoio. No bairro dos Eucaliptos que é outro bairro é carente da nossa cidade, existe um projeto social do meu irmão, não poderia ser diferente, lógico que não né? Está no sangue, o meu irmão tem um projeto social que chama apoio social dona Beth, inclusive o nome da minha mãe e lá o trabalho deles é grandioso, é ligado a um Centro Espírita e eles fazem a janta todos os dias, capoeira, diversos cursos profissionalizantes, entrega de cesta básica, então o dele é bem grande e a gente apoia com essa parte cultural, a gente vai lá fazer as aulas culturais num projeto dele.
Café com Mogi News- Conta um pouquinho pra gente quem que tá envolvido nesse projeto, quem são os voluntários?
Danysa- Ah tem muita gente que já passou, que eu amo e tem muito carinho, tem pessoas que vieram só pra contribuir mesmo e passaram. No momento é o meu marido, faz parte desse projeto, ele é a cabeça lá, porque eu sou médica nas horas vagas, o foco é o projeto, mas nas horas vagas, eu sou médica... tô brincando, as duas coisas me fazem muito bem.
Então, meu marido é o cabeça, nós temos o Édipo, o Édipo agora está secretário da cultura da cidade de Biritiba Mirim e foi muito legal o que ele se tornou, mas ele já fazia parte do projeto antes, então, ele é um forte apoio lá e é secretário da cultura, então ele consegue criar muitas oportunidades, pra todos os projetos, todos os projetos culturais, ele engaja, nas festas e nas ações, ele põe os projetos sociais para apresentar nas festas, inclusive dia 22, a nossa turminha de dança vai estar lá apresentando, então é muito bonito o engajamento que ele faz com todos os setores da cultura de Biritiba Mirim.
Nós temos um casal de amigos que é a Jussara e o Fernando, que cada um faz uma coisa, eu e o Édipo somos o pensante, o edital, que vai acontecer, o Fernando e a Jussara são os cabeças de fazer acontecer as coisas lá, de estar tudo limpo, tudo organizado, de que as pessoas estejam sendo acolhidas, a Jussara que coordena essa parte do WhatsApp, meu filho agora fazendo medicina tá um pouquinho distante, mas ele faz parte do projeto social, temos os professores, a professora Raika é do Balé, o professor Felipe, é de violão, a professora Stephanie que é do Street Dance e a professora Andreia que é do profissionalizante com jovens, que realmente nesse momento eu estou apaixonada por esse projeto dela, o Édipo no teatro, meu esposo Mestre na capoeira e meu sobrinho Felipe que também faz parte da capoeira nesses braços aí que eu falei eles que dão aula.
Eu acho que é basicamente isso, temos um grupo de uma professora da cidade que ela chama Andreia, uma professora de matemática junto com o marido dela que ela ama o projeto ela tá acho que desde o início, ela começou porque o filho dela veio fazer capoeira com uns três anos, hoje ele tá acho que com 9, 10 anos, então eles também são um apoio, mas assim, minhas pacientes são maravilhosas, elas me acolhem em tudo que eu preciso, a cidade apoia muito o nosso projeto, os vereadores gostam do nosso projeto. Então eu acho que é uma questão de tempo, para ter um reconhecimento mesmo, e o Alto Tietê como eu falei a gente tenta envolver principalmente na parte social todo o Alto Tietê, então as palestras educativas, funcionam comigo, eu tenho uma psicóloga, nem falei nada nela, a Carla, ela me apoiou, ela que me apoia, nessas palestras inclusive agora nós estamos num ciclo de palestras, são 15 palestras para as escolas estaduais lá de Biritiba, sobre gravidez precoce, sobre depressão e está rolando.
Ano passado eu vim para Mogi, em Várias escolas, Vila Suíça, várias escolas e Biritiba também, as escolas estaduais nos chamam muito para essas palestras, então sou eu e a psicóloga, mas aí tem um grupo de apoio da limpeza, tem tanta gente, mas o braço forte mesmo, tem umas 10 pessoas
Café com Mogi News – Que bom que tem bastante gente que pode ajudar.
Danysa- É, mas precisava demais, com certeza, a gente é remunera os profissionais quando a gente tem o edital, então quando a gente ganha o edital esses profissionais são remunerados e aí vai acabar agora em Julho, não queria nem falar nisso, mas estamos preocupados com isso, em Julho acaba e aí a gente tem que ver quem fica, o que sobra, e não porque a pessoa que só ganhando ela ficaria, não, porque voluntariado é algo extra, o voluntariado é algo que você faz para te fazer bem, mas as vezes você precisa do trabalho e do dinheiro com certeza, aí a partir de julho vai ter essa reformulação, se Deus quiser a gente vai ganhar mais editais ou algo vai acontecer e vai ficar todo mundo lá
Café com Mogi News- É nítido que a equipe e a senhora também falando é satisfatório trabalhar com todo esse projeto, com as crianças, mas como que é a sua visão com relação a essas crianças que estão recebendo esse projeto? você acha que é uma oportunidade de eles saírem das ruas? é uma chance que eles estão tendo de pegar um instrumento, de ter contato com a cultura, com o teatro?
Café com Mogi News- Doutora, então como a senhora estava falando, é satisfatório, da pra notar a satisfação da equipe de voluntários, sua também, em falar do projeto, como é isso para quem recebe? as crianças estão tendo uma oportunidade, elas saem um pouco da internet, saiu um pouco das ruas e tem acesso a cultura de qualidade, tem acesso ao instrumento, tem acesso a um teatro, e também a senhora comentou aí que tem os cursos profissionalizantes, antes conta um pouquinho
Danysa-Então, é notório, por exemplo as crianças começam pequenininhas, três, quatro anos já pode, tem criança de dois anos que já fazem capoeira lá com o projeto e quando ele chegam no seis e sete você pode perguntar pra qualquer um “o que você quer fazer? o que você quer ser?”, eu quero ser mestre de capoeira e ir pra Europa, porque meu marido ele vai pra Europa todos os anos, antes da pandemia, agora até faz um tempo que ele não foi, mas durante 10 anos consecutivos, ele foi representado o Brasil com a capoeira na Europa e rodou diversas países.
Então as crianças faziam inglês, porque querem aprender, para quando for com o mestre ou quando virar mestre e saber outra língua, então meu marido explorava isso, vocês têm que aprender e quando vocês forem pra Europa igual eu vou então, isso é muito legal, porque a capoeira é a maior difusora da Língua Portuguesa no mundo, então meu marido fala muito sobre isso e eles sonham com isso, a parte do teatro, eles pequenininho meu filho mesmo, o Ravi tem sete anos e ele quer ser ator, o Édipo faz a aula é tão lúdica é tão mágica que eles querem realmente aquilo para a vida e é muito legal, então quer dizer que realmente que eles não estão indo lá só para passar o tempo, eles estão se envolvendo de uma maneira maravilhosa, a infância é muito legal.
Nos jovens, o que eu sinto, mesmo com todo empenho, a gente ainda tem as dificuldades da gravidez precoce, ainda a gente tem a dificuldade do jovem que sai de lá e vai usar droga, então o nosso novo desafio, meu do Édipo, do mestre Buiu é que esses jovens continuem com a gente de uma forma mais efetiva, eles continuam, mas a gente vê namorando muito precocemente se envolvendo com bebida e droga, é uma dificuldade Biritiba, ou o Alto Tietê todo está enfrentando essa dificuldade de drogas, enfim, é uma meta, por isso até o curso profissionalizante, foi o idealizador o Édipo e a professora Andreia, que é uma mulher sensacional, de muita garra e ela falou “não, vamos pegar esses jovens e mostrar através desse curso que eles podem aprender a se comunicar na rede social, a conseguir o em primeiro emprego de uma forma muito segura a diminuir os temores”, então é muito legal esse curso profissionalizante por causa disso. O violão também, tá vindo muitos jovens, então, através dessas duas atividades, na verdade três, o teatro também, os jovens estão achando um momento, vou ser ator, o violão agora para eu ter uma banda de rock, então, tá bem legal essa nova roupagem que o projeto assumiu.
A capoeira é muito forte, o Buiu tem uma força muito grande de realmente liderar as crianças e os jovens e mostrar o quanto a capoeira não é só um robbyzinho, o quanto ela pode se tornar um trabalho, o quanto você pode se profissionalizar nela, mestre Buiu tem três CDs gravados, é muito forte a musicalidade, a ida à Europa por 10 anos consecutivos, somente através da capoeira.
Então o que a gente fala para eles é “se vocês se empenharem de verdade, se vocês tiverem uma ação forte em qualquer coisa que se faz no esporte, na cultura, você pode fazer isso a o que você vai ser o seu trabalho e a sua realização pessoal” É bem legal.
A prefeitura mandou para lá também dois cursos profissionalizantes, o de dramaturgia e o de figurino e ele está acontecendo, são seis meses de curso, talvez até por causa dessa ideia do profissionalizante que a gente realiza, o preparatório, então tá acontecendo, jovens vão ter um espaço um pouco maior lá, porque antes era pela vida mesmo, era muito voltado pelas crianças e para parte social
Café com Mogi News- E quem quiser ainda participar...como que funciona? tem vagas ainda? os pais devem ir até a sede? onde fica essa sede o endereço certinho?
Danysa- Isso, a gente fica em Biritiba Mirim como eu te disse, a gente é a gente roda o Alto Tietê todo com as nossas peças, com as nossas atividades, então por exemplo, tivemos em Jacareí o mês passado, com essa peça teatral que depois eu vou falar um pouquinho se você me permitir, vamos vir para Mogi com essa peça, temos diversas oficinas culturais que a gente faz pelo Alto Tietê, então é bem legal. Estamos tentando uma parceria com SESC por causa das oficinas de capoeira de cultura popular, Maracatu que temos uma parte forte lá, então essas coisas a ideia é que tem uma abrangência maior, mas no momento nosso Polo é Biritiba Mirim, nós temos aulas todos os dias no período das 18 às 22, as vagas são formadas e são oferecidas conforme a demanda realmente. Então é pelo canal do WhatsApp ou pela rede social, pelo Instagram e aí eles preenchem um formulário de vontade de participar e pode ser de qualquer região, por exemplo a gente tem pessoas daqui de Mogi que vão fazer o street dance lá com a professora Stephanie, então conforme é a sua vontade e como é uma vez por semana, uma hora, uma hora e meia então é disponível para quem quiser não só para as pessoas de Biritiba Mirim.
Café com Mogi News- O projeto Hoje ele necessita de algum tipo de ajuda de doações? como as pessoas podem entrar em contato com a equipe para fazer?
Danysa- Então, como eu disse a gente ganha alguns editais no proac, mas esses são editais de tempo restrito, inclusive o nosso último acaba agora em maio, esse edital nos dá uma tranquilidade na cultura, mas não nos dá uma tranquilidade na parte social na assistência social, porque ele é voltado para a cultura.
Então vamos ter um pouquinho de dificuldade agora a partir de maio, não temos realmente a ajuda fixa de nenhuma empresa de nenhum órgão municipal então a gente vive realmente de doações, são doações em pix em itens ou enxoval que é única exclusivamente com as doações as minhas pacientes, as pessoas que que confiam no nosso no nosso trabalho.
Vai ter novos editais, vamos nos inscrever, se Deus quiser isso vai acontecer, mas a partir de Maio realmente nós precisamos de muita ajuda com certeza. Por exemplo esses dois braços que a gente dá aula de capoeira, nós precisamos de uniforme para os dois braços. As crianças estão crescendo, as roupas não estão servindo mais, as roupas ficam na no projeto, mas precisamos de novas camisetas.
Para o teatro, os meninos fazem assim uma força Tarefa pra conseguir figurinos, hoje, por exemplo vai ter um teatro para as crianças pela Páscoa, mas é tudo na raça, então a gente precisa de tudo, a gente precisa de todo tipo de apoio mesmo, todo apoio é bem-vindo, né?
Café com Mogi News- E a senhora comentou também que já tem algo preparado atividades, apresentações, conta aí
Danysa- Na verdade a gente ganhou pelo proac uma peça teatral, um musical chama “Martin pescadores e as lavadeiras do Arraial” é um projeto, uma peça idealizada pelo professor Édipo que é um produtor teatral e o mestre Buiu que é produtor musical. Então eles ganharam essa peça, mas em contrapartida o proac é muito legal, porque ele te dá condições e você tem que trazer de volta para a sociedade o que você ganhou, então a contrapartida vão ser apresentações em quatro em quatro cidades. Então nós vamos apresentar em Biritiba Mirim, em Santa Branca, em Salesópolis e aqui em Mogi das Cruzes e a primeira que saiu agora pro dia 30 de Abril, foi aqui em Mogi no Teatro Vasques, estamos muito ansiosos porque é a gente de lá né Aline, são pessoas do projeto que estão se formando lá, se tornaram fazedores de cultura lá, que fazem parte dessa história ou do mestre Buiu ou do professor Édipo, um dos atores é um menino sensacional que trabalha com os Céus aqui na região, Ferraz, Guaianazes, então ele tem um trabalho lindo também social de Maracatu de percussão e ele tá com a gente.
Então são pessoas comuns, não existe artista ali, existe fazedores de cultura que estão lutando pela cultura, que fazem aulas ali no projeto e que agora vão se apresentar. Ah é maravilhoso. A gente tá muito feliz, vai ser dia 30 de Abril é gratuito, porque é uma um oferecimento do Proac, uma contrapartida do Proac, então é gratuito, vai ter que retirar os ingressos uma hora, uma hora e meia antes da peça, vai ser um prazer, a gente tá um pouco ansioso e até recioso, porque nós somos lá de Biritiba, trazer uma peça para Mogi, será que as pessoas vão participar?
Mas eu acredito que nós vamos ter um público, é uma peça linda de puxada de rede que é uma manifestação cultural, mas ela não é só a demonstração da puxada, ela tem uma história linda acontecendo ali e eu tenho certeza que todo mundo vai gostar 30 de Abril.
Café com Mogi News-Então faça um convite.
Danysa- Eu, em nome do projeto Criações, eu Doutora Danysa, em nome do produtor teatral Édipo, do produtor musical mestre Buiu, quero convidar vocês para participar da nossa peça teatral, é um projeto lindo é de uma manifestação popular, numa manifestação cultural muito linda que é a puxada de rede e nós vamos estar dia 30 de Abril no teatro Vasques para apresentar essa peça. É uma Peça gratuita e eu conto com vocês. Vamos lá, é a primeira peça em teatro, na verdade já apresentamos inclusive essa peça, agora 17 de Março, nós somos pro Vidigal no Rio de Janeiro com essa peça por um evento grandioso lá de cultura popular e nós apresentamos essa peça e foi lindo, mas ainda dentro do teatro com as cadeirinhas com todo mundo lá, aquela iluminação linda, vai ser a primeira. Nós já fizemos em Jacareí uma apresentação dessa peça foi dentro do teatro, mas não tinha público era para um documentário. Então a primeira vez é agora e vamos lá, vamos ver a gente dia 30.
Café com Mogi News-Doutora e para finalizar, gostaria que a senhora deixasse os contatos, tanto das redes sociais, WhatsApp, para as pessoas que querem ajudar para que elas que se interessaram e querem participar para que elas tenham acesso mais rápido.
Danysa-Estamos em todas as redes sociais, no Instagram é projeto Creações, Facebook também, chama projeto Creações cultura popular e temos o WhatsApp 995326664, e aí tem as minhas páginas pessoais que quem quiser me seguir acompanhar também tenho no Instagram chama Doutora Danysa, temos da minha clínica, a clínica popular, que chama Dtmais, estética e saúde é muito legal, o valor é acessível com acolhimento muito legal e o meu sonho de realização profissional que é a clínica Pólen em Mogi. Então são os nossos canais, estamos à disposição e quem quiser conhecer nosso trabalho as portas estão abertas.
Café com Mogi News-Ok Doutora, muito obrigada, foi bom conhecer a sua história, sua trajetória, gente pode contar com o Mogi News, com a parceria.
Danysa- Eu agradeço muito, é muito importante para nós as divulgações, eu acho que são a visibilidade, da força.
Café com Mogi News- Com um projeto tão maravilhoso desse fica fácil. Esse e outros episódios do Café com Mogi News você acompanha no nosso canal no YouTube e também no nosso site que é o www.portalnews.com.br, até a próxima.