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A descoberta de petróleo em águas profundas deu à Guiana um novo fôlego para o futuro. Após a exploração começar, o Produto Interno Bruto (PIB) da Guiana subiu 43,5%, em 2020 - um dos maiores crescimentos do mundo, segundo os dados do Banco Mundial.

O brasileiro Alex Matte, engenheiro de petróleo, se mudou para o país em 2018, no início das perfurações e, desde então, viu as mudanças acontecerem. “Para você ter uma ideia, a Guiana é o maior projeto de perfuração de petróleo em todo mundo, os investimentos nesse país são gigantescos”, afirma.

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No futebol, um outro brasileiro também fez da Guiana seu lar. Wilson Toledo é diretor de Instrução de Treinadores da Federação de Futebol do país. Ele conta que ali, o esporte ainda engatinha, mas muito trabalho tem sido feito para mudar esse cenário. A União das Federações Europeias de Futebol (UEFA) tem sido uma parceira para a Guiana. “Eles vão ajudar em todos os setores e eu acredito que esse desenvolvimento pode demorar um tempo, mas vai acontecer”, diz esperançoso.

Para quem chegou há mais tempo, como o joalheiro e também brasileiro, Ismael Sanchez de Lima, que mora na Guiana há 21 anos, as mudanças no país são visíveis. Entretanto, há áreas em que ele considera que é preciso melhorar muito. “Médico, dentista, aqui é muito difícil, se há algum investidor nessa área, há oportunidade, a saúde aqui é um tanto quanto precária”, conta.

O casal Nice Santos e Valdinei Magalhães chegou há 20 anos no país e construiu uma vida melhor do que antes. Vieram para trabalhar em um restaurante e hoje são donos de um. “Eu via muita impossibilidade no meu país, mas hoje até meus filhos tiveram muitas oportunidades de trabalho aqui, o que eu não tinha lá”, analisa Nice. O negócio dos dois tem dado certo e Valdinei expandiu: comprou um sítio e começou a criar tambaqui, uma espécie de peixe pouco conhecida na Guiana. Já vende cerca de 4 mil quilos por mês. 

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Segundo estimativa do Ministério de Relações Exteriores do Brasil, há 15.800 brasileiros vivendo na Guiana, o que representa 2% da população do país, que é de 786.559 habitantes. A curiosidade sobre o vizinho desperta o interesse em aprender o português, num local em que a língua oficial é o inglês. No Centro Cultural Brasil-Guiana, em Georgetown, oficinas, eventos e cursos são realizados para mostrar o Brasil. Teresinha Marques, diretora do Centro, afirma que muita gente procura o lugar para conhecer um pouco mais sobre nós. “São alunos que trabalham ou universitários que têm interesses em aprender o português como ferramenta de trabalho”, explica.

Essa viagem pelo vizinho brasileiro você acompanha hoje (18), às 22h, na TV Brasil, no episódio do Caminhos da Reportagem:  “O que é que a Guiana tem?”.

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Fundado por Paschoal Thomeu – circulou em 22 de novembro de 1975. Em 1992, o administrador de empresas e publicitário Sidney Antonio de Moraes adquiriu a marca e relançou o jornal em 27 de outubro. O projeto foi ganhando força e, em 23 de abril de 1997, o jornal, até então preto-e-branco e veiculado apenas uma vez por semana, passou a circular colorido e bissemanalmente. Em 18 de maio do mesmo ano, a circulação foi ampliada para trissemanal e, finalmente, em 21 de junho de 1997 concretizou-se o lançamento do Mogi News diário. São inúmeras ações que, aliadas à qualidade editorial e gráfica, consagram o Mogi News como o jornal mais lido e respeitado do Alto Tietê

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