O Brasil deve registrar cerca de 704 mil novos casos de câncer por ano até o final de 2025, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A data de 27 de novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer, reforça a necessidade de ampliar programas de prevenção, diagnóstico precoce e comunicação responsável.

Para o oncologista Dr. Ricardo Motta, o principal desafio atual vai além do número de casos: “A desinformação atrasa diagnósticos, prejudica tratamentos e cria falsas expectativas. É fundamental que as pessoas busquem orientação diretamente com médicos e fontes confiáveis”.

Os tipos de câncer mais comuns no país em homens são o de próstata, cólon e reto, pulmão, estômago e esôfago; já nas mulheres o de mama, cólon e reto, colo do útero, pulmão e tireoide.

Entre os sintomas que merecem atenção, o especialista destaca perda de peso inexplicada, sangramentos anormais, nódulos, dor persistente, alterações intestinais ou urinárias e fadiga intensa.

“Esses sinais não significam necessariamente câncer, mas sempre indicam que algo não está bem. Quanto antes o paciente buscar ajuda médica, maiores são as chances de sucesso no tratamento”, afirma Motta.

O oncologista reforça recomendações do INCA para reduzir o risco da doença, como não fumar, evitar álcool em excesso, manter alimentação equilibrada, praticar atividade física, proteger-se do sol, realizar exames preventivos periódicos e se vacinar contra o HPV.