Com base nos dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), um levantamento da reportagem do Mogi News/Dat indica que três das cinco represas do Alto do Tietê - Biritiba, Taiaçupeba e Jundiaí, apresentaram uma diminuição no volume de água entre o dia 4 de maio e o último domingo (04/06). A represa de Biritiba registrou a maior queda, de 28,9 pontos percentuais. Por outro lado, as represas de Ponte Nova e Paraitinga registraram um aumento nesse mesmo período.

A represa de Biritiba teve uma redução significativa de 28,9 pontos percentuais no volume do reservatório durante o último mês, caindo de 69,5% para 40,6% de sua capacidade. Durante esse tempo, houve 27 dias sem chuva, com apenas 9,6 milímetros (mm) de precipitação, o maior volume comparado às outras represas. Em apenas quatro dias de chuva, foram registrados 51,4 mm.

Taiaçupeba, localizada em Mogi das Cruzes, teve uma diminuição de 4,5 pontos percentuais em seu volume no período, com os níveis caindo de 85,7% em maio para 81,2% em junho. Houve 29 dias sem chuva, e o menor volume de precipitação registrado foi de 3 mm. Com apenas três dias de chuva, o reservatório recebeu 44 milímetros de água.

Jundiaí registrou 27 dias consecutivos sem chuva ao longo de dois meses, com uma média de volume de precipitação de 4,6 mm. Em quatro dias chuvosos, foram registrados aproximadamente 51 mm de chuva. No início de maio, a represa estava com 87,1% de sua capacidade, enquanto em junho esse número caiu para 84,5%, representando uma redução de 2,6 pontos percentuais.

A represa de Ponte Nova, localizada na divisa entre os municípios de Biritiba Mirim e Salesópolis, apresentou um aumento de 3,3 pontos percentuais, indo de 69,6% para 72,9% de sua capacidade. Dos 32 dias analisados, 26 não tiveram chuva, e a média total de volume de precipitação foi de 5 mm. Em cinco dias de chuva, foram registrados cerca de 44,2 mm.

Já a Barragem do Paraitinga, em Salesópolis, registrou o menor aumento em termos percentuais, mas não apresentou uma queda no volume. Em maio, a represa estava com 89,02% de sua capacidade, e no início do mês seguinte esse número aumentou para 89,28%, representando um aumento de 0,26 pontos percentuais. Houve 25 dias sem chuva, com um total de 5,3 mm de precipitação.

*Texto supervisionado pelo editor