O prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (Pode), registrou na tarde da última terça-feira (21) um Boletim de Ocorrência (B.O.) na delegacia que investiga crimes cibernéticos. Ele acusa perfis das redes sociais de propagar fake news referente ao envolvimento de seu nome em postagens sobre a ida de prefeitos a uma boate em Brasília. Em uma publicação nas redes sociais, Cunha afirmou que "disseminar notícias falsas é crime e configura um desserviço à população. A distribuição de desinformação ou boatos, como se fossem verdades, deve ser combatido ao rigor da lei. É preciso ter responsabilidade com aquilo que se divulga, checando a veracidade dos fatos e a credibilidade da fonte que está noticiando".


O B.O. registrado cita como um dos disseminadores da possível notícia falsa o ativista político Gustavo Don, que se pronunciou sobre o caso. "Fui surpreendido com a divulgação pelo prefeito Caio Cunha de um Boletim de Ocorrência citando meu nome denunciando crime de difamação. Em nenhum momento fui procurado pelo prefeito e nem a sua assessoria, eu realmente fiz uma publicação em minha rede social comentando sobre a notícia que repercutiu nacionalmente e que foi alvo de opiniões diversas por milhares de pessoas nas redes sociais, porém na publicação não consta o nome do prefeito, muito menos qualquer citação que faça referência a ele ou a qualquer outro político, apenas exerci meu direito a liberdade de opinião de comentar sobre uma reportagem do site Metrópoles. Infelizmente o Prefeito tomou uma decisão errada, e estarei tomando as medidas cabíveis para que esse erro seja reparado o quanto antes" (sic), disse.

Em novembro do ano passado, uma publicação nas redes sociais feita pelo prefeito de Mogi foi adulterada por outra pessoa, de forma a fazer parecer que ele se encontrava alcoolizado. E, em abril de 2022, uma matéria do Mogi News/Dat chegou a ser utilizada como fake news contra a atual administração.