Um adolescente de 16 anos morreu afogado na tarde de anteontem em uma lagoa no distrito de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes. Ele estava acompanhado de dois homens. Segundo o Boletim de Ocorrência, tudo começou quando o trio resolveu nadar na "prainha", como é conhecido o local. Após diversos mergulhos, decidiram ir embora. Antes, resolveram mergulhar uma última vez. Foi nesse momento em que o jovem começou a se afogar. Testemunhas contam que quando entraram na lagoa logo perceberam o afogamento e gritaram pedindo socorro tentando salvar o adolescente, mas o corpo desapareceu em seguida.
Para localizar o jovem foi chamado o Corpo de Bombeiros, que após buscas o encontraram já sem vida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a perícia também estiveram no local e o caso foi registrado como morte suspeita e morte acidental no 2º Distrito Policial, em Braz Cubas.
A lagoa, que fica atrás de um condomínio, não conta com segurança, permitindo assim livre acesso. A reportagem esteve no local ontem pela manhã e encontrou crianças e adultos nadando sem qualquer proteção. Alguns ainda tentavam pescar e havia até carros estacionados.
Outros casos
Segundo dados apurados pelo Grupo Mogi News no ano passado, apenas entre os meses de janeiro a novembro de 2017, os casos de afogamento no Alto Tietê tiveram um aumento de 20% em comparação ao ano anterior. Entre as cidades da região, Mogi registrou o maior número de casos, sendo 16 ao todo. A cidade de Suzano ficou em segundo lugar com quatro registros. Os dados foram repassados pelo 17º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Mogi das Cruzes. Entre as dicas para evitar afogamentos, o Corpo de Bombeiros alerta que é importante manter as crianças por perto, e ficar longe de costeiras e pedras, pois existe o risco de escorregar. Em caso de se sentir em pânico, tente boiar. Se estiver sendo arrastado por uma corrente para o mar, busque nadar paralelo à praia. Não ingira bebidas alcoólicas em excesso e não entre na água logo após comer.