A obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Calmon Viana, em Poá, está paralisada desde a gestão anterior. A estrutura, que estava sendo levantada entre as ruas Padre Eustáquio e Timbiras, está em situação de abandono. No entanto, a atual administração municipal pretende dar continuidade ao empreendimento, que estava previsto para ser entregue em 2015.
Hoje, a Prefeitura de Poá deve fazer uma proposta para que a segunda colocada no processo licitatório para a execução da obra possa dar andamento aos serviços. Se a construtora recusar, uma nova licitação deve ser iniciada. O empreendimento foi orçado em R$ 3,6 milhões, dos quais R$ 2 milhões são provenientes da União e
R$ 1,6 milhão do município.
Desde quando a obra foi lançada, em 2014, pelo ex-prefeito Francisco Pereira de Sousa (SDD), o Testinha, a unidade recebeu diversos prazos para conclusão e inauguração. A primeira estimativa era que o prédio fosse entregue no primeiro semestre de 2015. Depois, um novo prazo surgiu e a promessa era que a UPA fosse inaugurada no primeiro semestre do ano passado. Em seguida, o ex-prefeito Marcos Borges (PPS) prometeu inaugurar os serviços até setembro de 2016, o que não aconteceu.
A UPA de Calmon Viana também poderá contribuir para desafogar o Hospital Municipal Dr. Guido Guida, na Vila Medina, já que parte da demanda também é do bairro.
A previsão é que a unidade realize atendimento 24 horas com capacidade para receber até 300 pacientes por dia. O prédio terá 1.863 metros quadrados de área construída. Os munícipes vão contar com diversas especialidades, já que a UPA terá estrutura ampla, com quatro consultórios, sala de classificação de risco, salas de curativo, suturas, inalação, aplicação de medicamentos, gesso, eletrocardiograma, ultrassom, raio-x, urgências com leitos, observação com leitos para adultos e crianças, salas de isolamento, entre outros departamentos.