O desassoreamento do rio Tietê deve ser concluído em um ano. Atualmente, as máquinas se encontram no trecho estaleiro-foz do córrego Ipiranga, em Mogi, e já foram desassoreados cerca de 900 metros do local. A previsão é que os serviços atinjam um total de 44,2 quilômetros no trecho entre o córrego Três Pontes, na divisa de São Paulo com Itaquaquecetuba, e o córrego Ipiranga, no município mogiano. As informações são do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
De acordo com a autarquia estadual, o trabalho está recebendo R$ 37,7 milhões em investimentos e está sendo realizado em etapas. O DAEE informou que as máquinas iniciaram os serviços em 21 de agosto e, até o momento, já foram removidos 31 mil metros cúbicos de sedimentos e 430 metros cúbicos de derrocamento rochoso, "o que corresponde a 9% do volume previsto".
A estimativa é que os serviços sejam concluído em novembro de 2017. Atualmente, as máquinas estão trabalhando em Mogi e preparando o bota-espera junto ao Parque Municipal Leon Feffer, que receberá o material retirado do leito do rio do próximo trecho, referente ao Estaleiro do parque municipal. Após a secagem na área de bota-espera, o material será transportado para o bota fora final em um espaço da Itaquareia, localizado em Itaquaquecetuba, autorizado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). "Atualmente estamos depositando o material dragado no PEPEC-Itaquareia (material inerte) e no Rodolixo do Jaguaré (material não inerte)", informou o DAEE, por meio de nota.
Com a conclusão dos trabalhos, muitos problemas com enchentes e alagamentos podem ter um fim. No início do ano, Itaquaquecetuba sofreu com o transbordamento do rio Tietê. A água invadiu imóveis e causou diversos prejuízos aos moradores. Algumas pessoas perderam tudo o que tinham. Na época, o prefeito de Itaquá, Mamoru Nakashima, atribuiu os estragos a falta de desassoreamento do rio.