Mogi das Cruzes tem muitas singularidades em comparação a outras cidades da região. A cidade, que foi origem de muitas outras, tem mais de 400 anos de história, e uma grande luta para a preservação de seu patrimônio, não apenas histórico, mas também cultural e natural. A área do Clube Náutico Mogiano é uma dessas áreas que fazem parte da história da cidade e precisa ser preservada, como propõe a Prefeitura. 

Na edição digital de hoje, destaque para a visita realizada no local do Clube pela prefeita Mara Bertaiolli e outras autoridades, incluindo o vereador Marcos Furlan, que faz parte da diretoria do clube, e o procurador geral do Município, Filipe Hermanson. Mostrando que tudo é feito dentro da mais absoluta legalidade. 

Com muitas dívidas, a área do Clube Náutico que havia ido à leilão foi adquirida pela Prefeitura de Mogi e dará origem a um novo parque para a cidade, mantendo, porém, os prédios do clube, que devem continuar em funcionamento.

É fundamental que a cidade trabalhe arduamente para preservar os verdadeiros patrimônios da cidade, brecando a especulação imobiliária, que certamente tiraria mais uma área verde do mapa de Mogi. A gestão das cidades precisa pensar no seu presente, na preservação de sua história, e principalmente no futuro que deixaremos para as próximas gerações. 

Uma das cidades mais antigas do Estado de São Paulo, Mogi tem um centro histórico com construções centenárias, que contam sobre a história da cidade e do Estado. Aqui vale destacar o excelente trabalho realizado pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico (Comphap) de Mogi das Cruzes, referência para outras cidades da região e do Estado. Reunindo representantes do poder público e da sociedade civil, são pessoas engajadas na preservação do patrimônio da cidade, seja as antigas construções como as belezas naturais da cidade. 

Mogi é uma cidade que demonstra extremo zelo por sua memória, luta para que ela seja preservada, e que assim seja, hoje, e pelos próximos anos.