Adão convivendo com animais mantinha uma triste interrogação na cabeça: "Por que cada um deles tem uma fêmea e só eu não tenho?". Deus achou razoável atender seu sentimento de solidão, e disse: "Adão, não é bom que você esteja só, vou fazer uma linda mulher para ser sua companheira". E assim aconteceu: Deus anestesiou o homem, tomou uma das suas costelas e fechou o lugar que foi aberto. Deus usou a curvatura da costela para criar e esculpir a mulher. Na curva está a beleza. E Deus trouxe o mais belo presente para Adão – a mulher. Ali mesmo Ele realizou e abençoou o primeiro casamento na história do mundo, e a seguir, ordenou que no futuro todos os casais procedessem de igual modo: "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" Gên. 3:24.
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A imaginação fértil diz que Adão devolveu a Deus a mulher, algumas vezes, porque ela falava demais e o atrapalhava no seu trabalho, no entanto, voltava sempre para leva-la de volta, até que Deus deu um basta nele: "Você diz que não pode viver com ela, mas também diz que não sabe viver sem ela. Não vou mais aceitar a devolução. O que Eu uni não separe o homem. Daqui pra frente procurem se entender!" E Adão concluiu: "O prazer que a presença dela me dá é tão gratificante que suaviza a minha jornada diária de trabalho para manter o lar, nosso ninho de amor. Afinal, ela é minha mulher preferida mesmo que não existam outras no mundo". Hoje, temos muitas, mas só uma é a preferida para o nosso unido viver.
O movimento de empoderamento da mulher está afetando a autoridade delegada a cada um dentro da hierarquia familiar, fazendo surgir uma disfunção de deveres e direitos pela disputa de poder entre marido, mulher e filhos, com desagradáveis conflitos que levam ao ocaso do amor e o apogeu da falta de respeito no lar. A mulher é corpo, coração e sentimento. Ela une, constrói e cuida. O homem é cabeça, razão e pensamento. Unidos pela fé, pelo amor e pela razão nunca haverá separação.
Mauro Jordão é médico.
