O trabalho dignifica o homem", "Descubra algo que você gosta de fazer e você nunca mais terá trabalho", "De grão em grão, a galinha enche o papo", "Deus ajuda quem cedo madruga". Esses são alguns ditados populares que tratam sobre o trabalho. Podemos concordar totalmente com algum deles, discordar de outros ou até concordar parcialmente, mas o fato é que o trabalho é uma necessidade, independente de que forma ele se apresente, quando pensamos na realizada da maioria esmagadora dos brasileiros.
Amanhã será comemorado o Dia do Trabalho e sabemos que cada vez mais ter um ofício bem remunerado, seguro e com grandes chances de crescimento é um desejo difícil de alcançar. Os modelos de trabalho foram mudando ao longo dos anos, assim como os modelos de contratação, as atividades e as oportunidades de se tornar seu próprio chefe.
Com a pandemia e o fechamento de muitos postos de trabalho formais, milhares de brasileiros édecidiram empreender, vender seu conhecimento, seu produto ou serviço. Novas portas se abriram, enquanto outras se fecharam. Foi preciso resignificar nossas atividades, adaptá-las para seguir enfrente.
Independente da forma que o trabalho se realize, é importante também mudar nossa relação pessoal com ele. É preciso trabalhar, conquistar nosso bem-estar material e realizar sonhos, como uma viagem, mas é importante ter saúde para tudo isso e saber dosar o tempo e a intensidade do trabalho.
Cada vez mais vemos pessoas sobrecarregadas, desenvolvendo ansiedade, depressão e síndromes como o Burnout, ou Síndrome do Esgotamento Profissional, que é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.
Como diz um dos ditados mencionados no início, o trabalho dignifica sim o homem, mas não deve "matá-lo" ou se tornar prioridade. É claro que o volume de trabalho se dá conforme a necessidade de recursos para viver e o grande desafio é encontrar um equilíbrio.