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OPoder Público atua em prol do cidadão quando cria condições para que necessidades e serviços que são garantidos por lei sejam, de fato, executados, concretizados ou colocados em prática. Muitos desses direitos, inclusive, são constitucionais, e não atendê-los, em tese, é incorrer em improbidade e até mesmo em crime.
Há questões que devem sempre ser prioridades, como saúde, educação, habitação e transporte. E também há aquelas que podem passar batidas para alguns agentes públicos. A mensuração do que é necessário depende de cada lugar onde pretende implantar uma benfeitoria, mas é preciso ter conhecimento sobre a localidade e a população que lá vive.
Em alguns casos, o lazer pode ser uma necessidade premente em um bairro ou região. Por isso o investimento em praças, parques e atividades culturais acabam sendo uma maneira de o Poder Público demonstrar que está atento e que pode criar condições para se passar momentos com familiares e amigos. Isso pode garantir também o incentivo à prática de esportes, por exemplo, acarretando em mais gente cuidando melhor da saúde e em mais crianças se tornando potenciais atletas.
Uma região carente como Jundiapeba, em Mogi das Cruzes, requer sempre atenção dos políticos. O distrito é populoso, concentra um volume muito grande de famílias que vivem no limiar da pobreza e precisa de investimentos em todos os setores. Mas também necessita de outros pontos que são importantes.
Foi por causa disso que a prefeitura se concentrou em construir ali, com participação do governo federal, a Praça da Liberdade. Trata-se de um importante espaço de lazer na qual devem ser desenvolvidas também o programa Viva Mais Esporte Mogi. Apesar de toda essa importância que a administração municipal deu e a grande maioria da população de Jundiapeba também, foi com indignação que muita gente constatou ontem a situação do local: depredado e com muitas instalações danificadas e furtadas em três dias.
Infelizmente, tal postura é possível encontrar em outros lugares da região também. De uma forma ou de outra, é necessária uma conscientização das pessoas sobre o significado dessas benfeitorias. Elas são de todos. E cada um tem que ajudar a cuidar, a denunciar quando algo errado é constatado, enfim, não deixar apenas a cargo do Poder Público. Com uma consciência assim, cada vez maior, e vigilância, talvez o bem comum passe a receber um cuidado melhor.
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