O Meu Bom Dia Especial de Hoje vai para os membros da Lira São José Operário. A corporação musical tem como meta estimular a música entre a comunidade de Mogi das Cruzes com o objetivo de participar de eventos cívicos, artísticos, religiosos, culturais, populares ou recreativos que acontecem no município. Para ajudar na arrecadação de verba para a manutenção da Lira, hoje vai ser realizado um Chá-Bingo, às 15 horas, no Salão Paroquial da Igreja de São José Operário, no Mogilar. Aproveito a mensagem de hoje para convidar você para participar do evento. Sucesso a toda a equipe da corporação.
Vencendo o desânimo
O grande carro de luxo parou diante do pequeno escritório à entrada do cemitério e o chofer, uniformizado, dirigiu-se ao vigia. "Você pode acompanhar-me, por favor? É que minha patroa está doente e não pode andar", explicou. "Quer ter a bondade de vir falar com ela?". Uma senhora de idade, cujos olhos fundos não podiam ocultar o profundo sofrimento, esperava no carro. "Sou a Sra. Adams", disse-lhe. "Nestes últimos dois anos mandei-lhe cinco dólares por semana". "Para as flores", lembrou o vigia.
"Justamente. Para que fossem colocadas na sepultura de meu filho. Vim aqui hoje", disse um tanto consternada, "porque os médicos me avisaram que tenho pouco tempo de vida. Então, quis vir até aqui para uma última visita e para lhe agradecer". O funcionário teve um momento de hesitação, mas depois falou com delicadeza: "Sabe, minha senhora, eu sempre lamentei que continuasse mandando o dinheiro para as flores".
"Como assim?", perguntou a dama. " É que? A senhora sabe? As flores duram tão pouco tempo. E, afinal, aqui, ninguém vê". "O senhor sabe o que está dizendo?", retrucou à senhora Adams. "Sei, sim senhora. Pertenço a uma associação de serviço social, cujos membros visitam os hospitais e os asilos. Lá, sim, é que as flores fazem muita falta. Os internados podem vê-las e apreciar o seu perfume".
A senhora deixou-se ficar em silêncio por alguns segundos. Depois, sem dizer uma palavra, fez um sinal ao chofer para que partissem. Meses depois, o vigia foi surpreendido por outra visita. Duplamente surpreendido, porque, desta vez, era a própria senhora que vinha guiando o carro. "Agora, eu mesma levo as flores aos doentes", explicou-lhe, com um sorriso amável. "O senhor tem razão. Os enfermos ficam radiantes e fazem com que eu me sinta feliz. Os médicos não sabem a razão da minha cura, mas eu sei. É que reencontrei motivos para viver. Não esqueci meu filho, pelo contrário, dou as flores em seu nome e isso me dá forças".
A Sra. Adams descobrira o que quase todos não ignoramos, mas muitas vezes esquecemos. Auxiliando os outros, conseguira auxiliar-se a si própria.