Os repasses do governo estadual para a construção do Fórum de Brás Cubas estão atrasados e as obras podem ter o ritmo reduzido o que, consequentemente, pode atrasar a entrega, prevista para fevereiro de 2016. A empresa responsável pela construção, Fasul Pavimentação e Construção Ltda. não confirmou a informação e ressaltou que os trabalhos estão dentro do cronograma e que algumas áreas do prédio já se encontram em fase de acabamento. A Secretaria Estadual de Justiça também negou que haja atraso e informou que "os repasses estão sendo feitos normalmente". O valor do contrato é de R$ 7 milhões. 
Apesar do posicionamento oficial, o MN obteve informações que os atrasos são rotineiros e a justificativa apresentada pelo governo estadual seria a crise na arrecadação de impostos e taxas.
Ainda de acordo com a Fasul, 65 pessoas trabalham diretamente no projeto e outras 50 atuam indiretamente. "Quando assumimos a obra, encontramos muitos problemas. O local foi vandalizado, o encanamento, por exemplo, foi entupido com massa. Tivemos que fazer diversos reparos antes de poder retomar a obra", esclareceu Roberto Fasul, responsável pela construtora.
A parte elétrica do prédio e as vigas de ferro que estavam aparentes foram retiradas depois que a obra foi abandonada pela antiga empresa, a Econsul, que teve o contrato rescindido, como consequência dos atrasos na entrega.
Toda a parte estrutural do prédio, segundo informou o empresário, já foi concluída. A sala do júri, por exemplo, recebeu a estrutura metálica que recobre a área. A próxima etapa será a instalação do forro e das telhas. "Em alguns locais já colocamos o granilite, que é um piso muito resistente, e outros pontos foram preparados para receber o revestimento. A pintura da área externa do prédio também foi feita. Quando assumimos, cerca de 70% da parte estrutural estava pronta. Concluímos esta etapa e entramos agora com o acabamento", explicou Roberto Fasul.
Algumas das salas do complexo receberam pintura, batentes, portas, pisos e azulejos. O elevador que dará acesso aos andares superiores do prédio foi adquirido. A obra é acompanhada por um engenheiro da Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS), que é a responsável por apontar para a Secretaria de Estado de Justiça como está o andamento do projeto.
Mesmo com todo o empenho da empresa, se os atrasos no repasse continuarem, ela não conseguira manter o atual ritmo.