A região do Alto Tietê chegou a marca de 662.208 veículos, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A frota cresceu 5,3% em um ano, mesmo com a crise econômica que atingiu diretamente as montadoras e concessionárias de automóveis. Em matéria publicada pelo Dat neste último domingo, assinada pela repórter Fernanda Fernandes, os dados mostram que para cada 2,34 pessoas existe um carro, isso levando em consideração todas as pessoas, mesmo aquelas que não podem dirigir, como as crianças. Com isso, o número de carros por habitante é ainda maior na prática.
Aproveitando a deixa sobre o aumento da frota, o que mais pode ser visto na região, principalmente Suzano e Mogi das Cruzes, são obras no trânsito. A troca de asfalto, por exemplo, nunca para de acontecer, até porque o asfalto usado aqui parece ser de má qualidade, já que em poucos meses, após um recapeamento, podemos observar novos buracos. A SP-66 ou a perimetral em Mogi não dos deixa mentir. E com isso, o motorista sofre com congestionamentos por causa dos serviços, que para nossa alegria são realizados em horário de pico.
Ainda sobre o trânsito, a prefeitura de Mogi mostra que está preocupada e, enfim, deu início as obras da tão sonhada passagem subterrânea. Um benefício e tanto para os moradores da cidade, que não aguentavam mais esperar entre 10 e até 15 minutos (ou mais) para atravessar pela cancela da CPTM na área central.
Mas das obras que estão em andamento, novamente Mogi se destaca. Talvez, apesar da necessidade em trocar asfalto, fazer passagens e melhorar o fluxo nas vias, a construção de ciclovias na cidade é a mais sensata e benéfica ação dos últimos anos na região. Sim, basta perguntar para qualquer ciclista qual a melhor cidade para pedalar.
Hoje, quem mora no distrito de Cezar de Souza ou no bairro do Rodeio, por exemplo, consegue chegar na rodoviária, estação de trem, Parque Centenário, prefeitura e shopping de bicicleta. É verdade que o trecho na rotatória do Habib's ainda é perigoso, com semáforos e muitos carros, mas atravessar a avenida Francisco Rodrigues Filho pedalando ficou fácil. A ciclovia poderia se estender, chegar à perimetral, o que tornaria o município ainda melhor.
Mogi começou a investir em ciclovias. Ainda falta muito, mas já a tornou referência na região. Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Arujá, não podem ficar atrás. A frota de veículos continua crescendo.
