Parece que as pessoas têm uma certa dificuldade em aceitar que o melhor combustível para se ter uma vida ativa e saudável é trabalhar e fazer o bem ao próximo. O problema é que vivemos numa sociedade que não consegue entender que o espaço é livre a todos e que ninguém toma o lugar de ninguém. Só se ocupa lugar vazio.
Só no Alto Tietê, somos 1,5 milhão de habitantes, ou seja, somos a personificação de ideias que podem contribuir para a construção de um mundo melhor. E para fazer nossa luz benemérita brilhar e iluminar o caminho de tantos sem esperança, não é preciso apagar a do vizinho.
Praticar o bem é tão simples, inclusive com nós mesmos. Existem diversas maneiras de fazer isso acontecer. Desenvolver um bom trabalho, independentemente da nossa área de atuação, é um caminho. Se for professor, que seja o melhor professor. Se for pedreiro, engenheiro, taxista, que seja o melhor também.
Alcançar onde, muitas vezes, os braços do poder público não alcança também é o caminho. Moradores de rua, escolas com dificuldades estruturais, animais abandonados - estão aí alguns grupos que são, praticamente, invisíveis aos olhos dos mais abastados.
É fácil sentar na cadeira e passar algumas horas digitando textos gigantescos para criticar, ou editando vídeos que tenham o mesmo teor. Mas, tenho certeza que, levantar e ir em busca de soluções, discutir ações, bem como traçar metas e objetivos para melhorar o meio onde vivemos é mais compensador e edificante.
Transformar. Essa energia é que deveria ser contagiosa e, quem sabe, alguns políticos da nossa região se contagiassem com ela. Já imaginou? Afinal, os gabinetes podem ser lindos, bem organizados, mas não existe nada melhor do que viver as cidades, respirar os bairros, ouvir moradores.
Não podemos admitir que, aquele que tem potencial transformador seja visto como ameaça. Um bom trabalho muda realidades muitas vezes dolorosas. Em suma, não importa quantos estão contra. O importante é estarmos a favor de nós mesmos.