Apesar de o assunto não estar mais tão forte como antes, a situação da falta de água nas represas continua complicada, ou melhor, está piorando novamente dia após dia. Com a pouca chuva ou quase nenhuma, típica da estação, o nível das represas do Estado de São Paulo continua em queda, incluindo as que compõem o Sistema Alto Tietê (Spat). E não é porque o tema não está mais tão evidente que devemos achar que está tudo se acertando. Pelo contrário, a situação está muito crítica e todos devem continuar economizando água para evitar ações mais drásticas, como possíveis rodízios e falta d'água, entre outros. O problema das pessoas é que quando se para de falar sobre algum assunto, a maioria acredita que está se normalizado ou até esquece a dificuldade. Na verdade, mesmo se a crise hídrica estivesse normalizada, é preciso sempre ter consciência em relação ao uso da água. Esse é um recurso natural que se deve preservar sempre. Na segunda-feira, após 12 dias sem registros de chuvas nos mananciais da região, o Spat estava operando com 19,1% de sua capacidade, 1,4 pontos porcentuais de queda em relação ao dia 9 de junho, quando o nível do sistema começou a cair e registrava 20,5%. Esta é uma situação bem diferente da vivenciada em 2013, quando as represas operavam com 62,7% de sua capacidade. Uma diferença gritante e muito preocupante. Segundo especialistas, as previsões não são nada animadoras e o pior ainda está por vir. Já que ainda há uns três meses pela frente de estiagem. Até até medo de pensar no que ainda pode acontecer. Como forma de amenizar a crise, a Prefeitura de Mogi das Cruzes continua com o Plano de Contingenciamento de Água, que inclui ação que prevê a redução de consumo em 30% dos mogianos comparando-se ao mesmo período do ano passado. No entanto, o Semae apontou que o índice de economia registrado no município até segunda-feira era muito menor que o esperado. Este é o momento de todos voltarem a se mexer e economizar o máximo de água que puderem.