A taxa de participação no mercado de trabalho diminui à medida que aumenta a idade, de acordo com estudo da Fundação Seade com base na Pnad, do IBGE. Para as pessoas de 60 anos e mais, essa taxa alcançou 26% no Estado de São Paulo, com aumento de 3 pontos percentuais, entre 2012 e 2022, superior à observada para o Brasil (24%). Por faixa etária e sexo, a participação das pessoas de 65 a 69 anos atingiu 40% para homens e 20% para as mulheres, bem menor do que a observada para o grupo de 60 a 64 anos (61% e 34%, respectivamente) e maior do que a da faixa de 70 anos e mais.

No mesmo período, segundo o estudo, a permanência no mercado de trabalho nas faixas etárias mais elevadas ocorre como ocupados (96%). Diferentemente do total geral dos ocupados, em que 67% estão em empregos formais, apenas 28% das pessoas de 60 anos e mais estão na formalidade.

Com o envelhecimento da população, o contingente de pessoas de 60 anos e mais na força de trabalho (ocupadas ou desocupadas) aumentou significativamente. Entre 2012 e 2022, estima-se ampliação de 727 mil pessoas. Destacam-se os acréscimos acima da média das pessoas negras (6% ao ano) e das mulheres (5% ao ano). A permanência dessas pessoas no mercado de trabalho é explicada pela necessidade de gerar renda para suas famílias.

A escolaridade evoluiu significativamente entre 2012 e 2022, com redução de 17 pontos percentuais da parcela que não concluiu o ensino fundamental. Saiba mais em https://informa.seade.gov.br/