Neste dia 21 de março é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, data instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2011. De acordo com informações do Movimento Down, não há estatísticas sobre o número de brasileiros com a síndrome, mas a estimativa é que haja uma relação de um caso para cada 700 nascimentos, levando a uma média de 270 mil pessoas com síndrome de Down no país.
A data especial busca conscientizar o público pela defesa de direitos, inclusão e bem-estar das pessoas com síndrome de Down. A síndrome, segundo site do médico Drauzio Varella, é uma alteração genética causada por erro na divisão celular, e entre as características estão olhos oblíquos, rosto arredondado, mãos menores e comprometimento intelectual.
Um dos desafios para as pessoas com síndrome de Down é o preconceito. A assistente social da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Mogi das Cruzes, Eliana Ribeiro, alertou para a importância da conscientização social: "É preciso trabalhar com a sociedade as leis específicas das pessoas com deficiência, seus direitos, a discriminação e a agressividade. Trabalhar também a lei da contenção à pessoa com deficiência, que tem muita força". Para ela, avançar no convívio às diferenças deve ser prioridade.
A diretora pedagógica da Apae de Mogi, Ana Paula Nogaroto. destacou a igualdade garantida pela Constituição. "Assim como qualquer cidadão, a pessoa com síndrome de Down tem seus direitos e deveres. É assegurado a eles o direito de estudar, trabalhar, casar e desfrutar do melhor que a vida pode proporcionar. Além do mais existem legislações vigentes que garantem muitos direitos de uma pessoa com deficiência", enfatizou.
Apae de Mogi
Justamente perto desta data, no próximo domingo, dia 27 de março, a Apae de Mogi das Cruzes comemora 53 anos de fundação. A organização sem fins lucrativos atende mais de 600 pessoas com deficiência intelectual e múltipla e transtorno do espectro autista. De acordo com Ana Paula, 85 pessoas atendidas têm síndrome de Down.
A missão da Apae, segundo a diretora pedagógica, é promover e articular ações de defesa e garantia de direitos da pessoa com deficiência, zelando pela inclusão no meio social e no mercado de trabalho. Ela reforçou que é imprescindível respeitar as limitações individuais.
Localizada na rua Carmem de Moura Santos, 134, no Jardim Bethânia, a Apae de Mogi presta serviço não somente à cidade, mas também à Guararema, Biritiba Mirim, Poá e Salesópolis.
Brasil
Hoje, o governo Federal, por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e do Ministério da Economia, também destaca a data com ações como o lançamento da primeira etapa do Cadastro-Inclusão. Ferramenta, em parceria com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia e a Dataprev, que visa armazenar informações de pessoas com deficiência e reduzir a burocracia do acesso a serviços públicos.
(*Texto sob supervisão do editor)
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