Caro cidadão, você se julga honesto? Então trabalhe para ajudar a elevar as consciências das massas. Quem poderá ajudar a combater a desorganização da sociedade e apontar novos caminhos para que a nação se torne um país de primeiro mundo, atuando desde as limpezas das ruas até a imposição da honestidade, ética, moral e respeito de uns para os outros? A responsabilidade vai desde as Instituições do Estado, políticos, governantes, Professores, Imprensa, escritores, artistas, religiões e os três poderes.
O povo seguirá os bons exemplos, mas quem estiver acima, nas camadas das elites, têm obrigações de ajudar a elevar as consciências das massas. A desorganização da sociedade brasileira tem reflexo em todos os setores. As camadas sociais menos abastadas, “os debaixo”, sempre segue os bons e os maus exemplos dados pelas camadas superiores. Assim, não se pode permitir que a Classe A, os mais letrados e intelectuais, a classe política e o empresariado deem maus exemplos. As conquistas tecnológicas de nossa época correram muito à frente do discernimento moral e da evolução espiritual.
Hoje existem muitas personalidades desenvolvidas que antes, mas infelizmente ainda são poucas, para combater o maior número de pessoas amorais e espiritualmente subdesenvolvidas que têm acesso às chaves das forças da natureza por meio da ciência. Há saída para os problemas da atualidade, que não se vê soluções, tais como: questões ambientais, guerras, fome, miséria, violência, analfabetismo, tráfico de drogas, falta de transportes adequados (limpos e confortáveis), de escolas, de habitação e saúde precária.
A única resposta ao grande número de pessoas pouco evoluídas para transição das massas a um plano superior de consciência, é colocar pessoas de mente esclarecida nas importantes funções do poder temporal e mundano. Elas existem? Essas poucas personalidades esclarecidas podem agir como válvulas de escape e evitar que atos calamitosos. Trabalhar, incansavelmente, no anonimato para o bem do próximo. Imaginem quando pessoas de mente superior ingressar na política com objetivos exclusivamente humanitários e espirituais, desapegadas das vaidades e do mundo material. Se a cada dia, de algum modo banal que seja você deixa de eliminar a ignorância, lutar contra a suspeita, o ódio e a malícia, não estará fazendo sua parte.
Olavo Arruda Câmara é advogado, professor, Mestre e Doutor em Direito e Política.