Palavra de cinco sílabas tão longa quanto o caminho usado para poder alcançá-la – a felicidade. A Ciência, em suas pesquisas, explica quase tudo pelo seu vasto conhecimento, mas erra ao pensar que consegue tudo por desvendar o código genético e o mapeamento do cérebro, até o "gene da burrice" se diz que já foi descoberto. Eu não duvido, pois me faz lembrar a famosa sigla "febeapá" criada nos anos 60 pelo jornalista Sergio Porto – cognominado Stanislaw Ponte Preta – que decifrada diz bem da situação atual da nossa nação que se iguala àquela época: "Festival de Besteira que Assola o País".
O povo pula, canta e dança porque já perdeu a esperança que alguma coisa vai mudar. Alegria passageira "prá tudo terminar na 4ª. feira". Podemos mapear o cérebro porque é físico, órgão palpável, porém, a mente não. As nossas emoções, assim como os psicofármacos, agem sobre os neurotransmissores que secretam substâncias (serotonina, dopamina, noradrenalina e outros) e através das suas sinapses são distribuídas em maiores ou menores quantidades nas estruturas do hipotálamo, hipocampo, lobo frontal esquerdo e amígdala conforme necessidade pelos 100 bilhões de neurônios a serviço do cérebro. A mente comanda o cérebro pelo sentimento.
O termo "doença mental" não é apropriado porque a mente, não sendo física, não pode ficar doente; o cérebro, sim, como qualquer outro órgão do corpo, pode sofrer pelo efeito psicossomático alteração orgânica ou funcional, como: insônia, ansiedade, depressão, bronquite, gastrite, colite e muitos outros "ites'. A má conduta em rebeldia com os valores éticos e morais gravados em nossa mente, por Deus, necessita ser revertida, e assumir comportamento aceitável e agradável a Deus que faz regredir as doenças ao cessar a batalha da psique contra o corpo. A natureza comportamental decaída só é dominada pelo Espírito Santo. A mente perdoada está em paz com Deus, em amor com o próximo e em alegria consigo mesma – garantia de uma felicidade estendida à eternidade com Ele.
Mauro Jordão é médico.