Foi sancionada a lei (Lei 14.624) que formaliza o uso nacional da fita, cordão ou colar com desenhos de girassóis como identificação de pessoas com deficiências ocultas, ou seja, aquelas que podem não ser percebidas de imediato. Em 17 de julho de 2023, foi promulgada uma nova alteração na Lei Brasileira de Inclusão, que traz uma importante mudança: A partir de agora, o cordão de girassol, que simboliza as “deficiências ocultas”, passa a ser reconhecido como um símbolo nacional de identificação para pessoas com esse tipo de deficiência. 

O cordão de girassol, ou colar de girassol, tem um significado muito específico. Caracterizado por ser uma tira de tecido verde com vários desenhos de girassóis, ele é um símbolo internacional para que pessoas com algum tipo de condição invisível sejam facilmente reconhecidas. Seu uso não tem o objetivo de estereotipar esse grupo, mas sim de facilitar o suporte.  

As deficiências ocultas são aquelas que podem não ser percebidas de imediato. É o caso da surdez, do autismo e das deficiências cognitivas, entre outras, já é reconhecido internacionalmente e aceito em portos e aeroportos. O outro é com o desenho de um quebra-cabeça, símbolo do autismo. O cordão de girassol foi criado em 2016 na Europa.

 A intenção é de que ao identificar uma pessoa com o cordão de Girassol ou de quebra-cabeça, as equipes de atendimento de supermercados, lojas, consultórios, entre outros, priorizem a assistência a esse cliente e seus acompanhantes.O cordão de girassol é um acessório utilizado como símbolo de conscientização e apoio a pessoas autistas e com deficiências ocultas. Inspirado na beleza e resiliência dos girassóis, esse cordão representa solidariedade e compreensão. 

A pessoa que utilizar o cordão de girassol não fica isenta de apresentar um documento ou laudo que comprove o transtorno oculto, caso isso seja solicitado. Não é recomendável que o acompanhante (por exemplo, cônjuge, pais, familiares, outros) da pessoa com deficiência oculta utilize o cordão de girassol.


Dr. Luiz Felipe Da Guarda é fisioterapeuta e diretor científico ABRAPEFI - Associação Brasileira de Perícias Fisioterapêuticas   @abrapefi