O Espaço é a última fronteira a ser explorada pelo homem. A nossa "jornada nas estrelas" é bem curta em relação à imensidão do Cosmos, e jamais sairemos com nave espacial tripulada além do nosso sistema solar. Somente a Via Láctea contém entre 100 a 500 bilhões de sóis além do nosso sol de 5ª grandeza. Cerca de um trilhão de outras galáxias se estendem pelo Universo.

Em 1974, o programa espacial norte-americano enviou uma série de mensagens por meio de ondas de rádio, que tem a velocidade da luz, para um grupo esférico de estrelas conhecido como Ml3; 25 mil anos de jornada para chegar e o mesmo tempo para o retorno à Terra, supondo haver vida inteligente. Dave Hunt em seu livro "Cosmos, Criador e o Destino Humano" faz essa pergunta: "Será que é racional nossa geração investir enormes quantias de tempo e dinheiro em qualquer coisa que não dê retorno durante os próximos 50 mil anos?"

O programa espacial tenta provar que a crença em Deus é uma hipótese desatualizada e desnecessária para explicar o que quer que seja. Richard Dawkins, ateísta, disse: "Darwin explicou tudo sobre a vida na terra". Darwin nada explicou acerca da vida, o que ela é, como se originou, o seu propósito, porque se acaba, e se o seu término é o fim ou, além disso, se existe algo. Os evolucionistas rejeitam Deus como Criador, e sem explicação para a origem da vida afirmam que ela surgiu de forma espontânea.

Louis Pasteur, 150 anos atrás, provou que a "geração espontânea" não passava de uma superstição. A lei da biogênese foi estabelecida como fato científico inviolável que a vida surge tão somente de outra vida. Os ateístas sendo incapazes de contestar a validade dessa verdade aventam a possibilidade de haver nela uma exceção que produziu a vida na Terra. Obviamente, isto é irracional e nada científico, porque nunca houve prova de exceção nessa lei. O tal do "elo perdido" jamais foi encontrado, por não existir, Deus colocou um abismo genético intransponível entre os animais e o homem.

Mauro Jordão é médico